29 julho 2007

Videomemória TAGV

[Arquivo-TAGV]

Entrevista a Antony Ryan e Robin Saville. ISAN, Senses-Ciclo de Música Electrónica e Multimédia, TAGV, 18 Fevereiro 2007: registo da ESEC TV.




Entrevista a Aldar Tamdyn. Chirgilchin, Master Throat Singers, Grandes Concertos TAGV, 28 Fevereiro 2007: registo da ESEC TV.




Entrevista a Bernard Monney. Hell's Kitchen Blues Band, Coimbra em Blues: 5º Festival Internacional de Blues de Coimbra, TAGV, 15 Março 2007: registo da ESEC TV.

Entrevista a Regina Janssen, Günter Janssen e Steffen Irlinger. Donna Regina, Senses-Ciclo de Música Electrónica e Multimédia, TAGV, 22 Março 2007: registo da ESEC TV.

Rever, reler

[Máquina-TAGV]

Norman McLaren no TAGV, 14, 15 e 16 Maio 2007. Desenho gráfico de Joana Monteiro/FBA.

Máquina-TAGV 1: O que é o TAGV?
Máquina-TAGV 2: Instantâneos TAGV (1)
Máquina-TAGV 3: Agarrar as imagens
Máquina-TAGV 4: Ver a luz
Máquina-TAGV 5: Instantâneos TAGV (2)
Máquina-TAGV 6: Moldar a madeira
Máquina-TAGV 7: Instantâneos TAGV (3)
Máquina-TAGV 8: O papel dos papéis
Máquina-TAGV 9: Fios e botões
Máquina-TAGV 10: 1 x 16
Máquina-TAGV 11: Fazer acontecer
Máquina-TAGV 12: genius loci: o espírito do lugar
Máquina-TAGV 13: Atrás da frente
Máquina-TAGV 14: Por mão própria
Máquina-TAGV 15: Moldar o som
Máquina-TAGV 16: Máquina de letras
Máquina-TAGV 17: Rever, reler

Tentei, ao longo da temporada, descobrir qual o ponto de vista certo para imaginar a programação. Um ponto de vista que reflectisse de forma justa as condições de produção existentes e, ao mesmo tempo, fosse suficientemente ambicioso para imaginar fazer o que se poderia fazer nessas condições. Isso significava construir uma representação adequada da especificidade da instituição, no seu contexto actual, mas também tentar redefini-la através de uma racionalidade que transparecesse nos actos de programação e produção. Não creio que o tenha conseguido. Talvez programar, como todas as coisas humanas, seja um acto sujeito à imperfeição, à incompletude e, em última análise, ao fracasso. Por outro lado, antes de imaginar o que se pode fazer, talvez seja necessário o passo preliminar de perceber bem o que se fez e, muito em particular, por que é que a programação tomou a forma que tomou. Que factores a condicionaram?

O gesto de olhar para o que se fez não é, não deve ser, narcísico. Se pretendo obrigar o TAGV a ver-se ao espelho é para que corrija a sua auto-representação. É para que veja que não é exactamente aquilo que pensa que é. É para que tente ver-se de forma mais completa: ver o que gosta de ver e o que não gosta de ver. Ver o que falta para ser aquilo que pensa que é. E, vendo isso, tente perceber, ao mesmo tempo, quem é. Qual a sua identidade particular neste momento. Que fragmentos compõem esse todo que é tão difícil de apreender. E que, como todas as identidades, resulta da cristalização de um conjunto de representações parciais, incompletas, muitas vezes distorcidas. Aquilo que me parece verdadeiramente impossível de fazer é isto: parar, ainda que por pouco tempo, e tentar perceber a lógica que determina os inúmeros gestos de programação. Encontrar o ângulo de observação que me permita fazer isso. Sem me sentir acossado pelo caudal de produção que me entra pela porta dentro a todo o instante. Mas isso seria parar o tempo.

Olho para trás e pergunto: há algum padrão nesta loucura? Ou apenas a aceleração dos ciclos de produção de capital simbólico que caracteriza as sociedades tardo-capitalistas? Um ciclo cuja dinâmica ultrapassa a nossa capacidade de o entendermos? Programar é resistir a esse fluxo ou sucumbir à sua corrente caudalosa? Olhando para trás, consigo olhar para a frente? Há algum padrão nesta loucura? E se há, qual o meu e o vosso papel? E, a existir, esse padrão terá sido produzido intencionalmente, ou é o resultado de um esforço de leitura retrospectiva que encontra ligações onde havia descontinuidades? Tal como a escolha arbitrária das cores dos cartazes, folhas de sala e agendas produz os padrões que agora é possível reconhecer no arquivo. Se programar é decidir o que vai acontecer num certo dia a uma certa hora num certo local, poder-se-ia pensar que isso aboliria o acaso, dando uma lógica de necessidade não só às palavras, aos gestos, ao som e à luz que compõem as múltiplas linguagens cénicas, mas também ao encontro do público com essas formas de comunicar. Mas isso só parcialmente é verdade: a determinação do tempo que o acto de programar pressupõe esconde mal a efemeridade e o acaso que governam as acções humanas. Olhando para trás, é isso que vejo. Uma parte da lógica é construída a posteriori, por um esforço de leitura. E terá de ser assim? O que acontece se se tentar definir uma lógica a priori? Como gerar, a partir dessa lógica, um padrão de programação ajustado à escala e à natureza específica da instituição?
MP [14 Julho 2006]

27 julho 2007

máquinas de escrever (Janeiro a Maio 2007)

[Arquivo-TAGV]





máquinas de escrever, TAGV, Café-Teatro, Janeiro a Maio de 2007. Desenho gráfico de Joana Monteiro/FBA.

máquinas de escrever 1: Rui Zink no TAGV (18 Janeiro 2007)
máquinas de escrever 2: A escrita como deambulação (15 Fevereiro 2007)
máquinas de escrever 3: Jaime Rocha no TAGV (11 Abril 2007)
máquinas de escrever 4: A vida da escrita (19 Abril 2007)
máquinas de escrever 5: Sobreviver à escrita (17 Maio 2007)

25 julho 2007

Doc TAGV (Janeiro a Julho 2007)

[Arquivo-TAGV]












Doc TAGV: ciclo de cinema documental, Janeiro a Julho de 2007. Desenho gráfico de Joana Monteiro/FBA.

Doc TAGV 1: Ainda há documentários? (8 Janeiro 2007)
Doc TAGV 2: Elogio ao 1/2 (5 Fevereiro 2007)
Doc TAGV 4: Diários da Bósnia (2 Abril 2007)
Doc TAGV 6: Ensaio sobre Teatro, de Rui Simões (11 Junho 2007)

24 julho 2007

Escaparate TAGV (Novembro 2006 a Julho 2007)

[Arquivo-TAGV]









escaparate TAGV, Café-Teatro, Novembro de 2006 a Julho de 2007. Desenho gráfico de Joana Monteiro/FBA.

Escaparate TAGV 1: Escaparate TAGV (6 Novembro 2006)
Escaparate TAGV 2: Escaparate TAGV (8 Janeiro 2007)
Escaparate TAGV 7: Escaparate TAGV (7 Maio 2007)

21 julho 2007

Senses (Janeiro a Junho 2007)

[Arquivo-TAGV]






Senses: ciclo de música electrónica e multimédia, TAGV, Janeiro a Junho de 2007. Programação de David Rodrigues e Afonso Macedo. Desenho gráfico de Joana Monteiro/FBA.

Senses 1: Senses ou o corpo electrónico (25 Janeiro 2007) e Xela e Helios ao vivo no TAGV (25 Janeiro 2007)
[fora-de-série]: Thomas Brinkmann + Stolen Images Inc. ao vivo (3 Fevereiro 2007)
[fora-de-série]: A presença da ausência do autor tem um som (15 Fevereiro 2007)
Senses 2: Vítor Joaquim + Isan no TAGV (22 Fevereiro 2007)
Senses 3: People Like Us + Donna Regina (22 Março 2007)
Senses 4: Kemikafields + Victor Gama (19 Abril 2007)
Senses 5: Murcof ao vivo no TAGV (24 Maio 2007)
Senses 6: Loop infinito (21 Junho 2007)

17 julho 2007

Temporada TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

TAGV, Novembro 2006. Foto de Gonçalo Luciano.

Em 2005-2006, foram redefinidas e formalizadas várias dimensões da organização interna do TAGV. Em 2006-2007, experimentou-se a criação de um padrão de programação anual. A temporada 2007-2008 servirá para testar os efeitos combinados das novas práticas de organização interna com as novas práticas de programação. Dos critérios que determinaram a forma da programação, refiram-se a padronização temática e periódica, o equilíbrio disciplinar, a melhoria da qualidade média das produções apresentadas, o aumento da diversidade estética e a valorização do interesse público dos temas e problemas tratados. Estes critérios pressupõem uma concepção das artes cénicas como espaço público de comunicação, como instrumento de conhecimento do real e como acto de fruição sensorial do mundo.

A programação que hoje se apresenta é resultado da análise da programação das duas temporadas anteriores, tendo em conta as variáveis financeiras e laborais que condicionam a nossa capacidade de concretizar o que concebemos. Partindo deste conhecimento foi possível projectar uma racionalidade que justifica o conjunto de opções tomadas em cada uma das áreas de intervenção do TAGV: Cinema, Música, Teatro, Dança, Serviço Educativo, Exposições e Café-Teatro. Esta estratégia permite o máximo de imaginação dentro dos limites dos meios de que poderemos dispor. Espera-se deste modo construir um projecto de programação mais consciente do todo que ele próprio constitui e da função desse todo no exercício de um serviço público, que consiste em conhecer de forma tão aberta quanto possível a multiplicidade das linguagens e formas artísticas.
MP

Programação do Café-Teatro TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Café-Teatro, TAGV. Foto de Gonçalo Luciano (Novembro 2006).

O TAGV tem mantido um programa regular de debates, lançamentos, mesas-redondas e leituras, que têm lugar geralmente no Café-Teatro. Este programa tem construído um espaço público de comunicação sobre práticas sociais, científicas e artísticas contemporâneas. Esta função constitui mesmo uma das características definidoras da identidade do Teatro Académico de Gil Vicente, enquanto espaço extra-mural de divulgação e debate do conhecimento científico produzido ou publicado pela Universidade, e também como espaço de debate e reflexão sobre outras matérias de interesse público. Além de acolher propostas dos mais diversos agentes, o TAGV tem produzido e realizado ciclos de programação própria neste domínio, designadamente no domínio do livro e da leitura — casos dos ciclos «escrileituras» (2006), «escaparate» (2006-2007) e «máquinas de escrever» (2007).

1. «Os Livros Ardem Mal»
O ciclo «Os Livros Ardem Mal» dá continuidade ao ciclo «Escaparate TAGV: Mensário da Actualidade Editorial». Partindo da experiência de 2006-2007, os intervenientes reconfiguraram a proposta com o objectivo de aumentar a receptividade pública. Assim, em 2007-2008 as sessões passarão a ser transmitidas pela Rádio Universidade de Coimbra (em condições ainda a definir). A iniciativa continua a ter como objectivo acompanhar a edição em Portugal, através de uma selecção mensal de títulos publicados. Será convidado/a mensalmente um/a autor/a, que falará dos livros escolhidos pelo painel e, eventualmente, da sua última publicação. O painel será constituído por António Apolinário Lourenço, Osvaldo Manuel Silvestre, Rui Bebiano e Luís Quintais. Com esta iniciativa, o TAGV contribui para o conhecimento dos livros enquanto parte essencial de um espaço público informado. Co-organização do TAGV e do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra.
Calendarização:
1 de Outubro de 2007
5 de Novembro de 2007
3 de Dezembro de 2007
7 de Janeiro de 2008
11 de Fevereiro de 2008
3 de Março de 2008
7 de Abril de 2008
5 de Maio de 2008
2 de Junho de 2008
7 de Julho de 2008

2. «máquinas de escrever»
A série «máquinas de escrever», que se realizou entre Janeiro e Maio de 2007, será retomada em Outubro. Todos os meses um/a escritor/a é convidado/a a falar sobre o seu processo criativo e a apresentar um texto inédito ou em pré-publicação. Como é que se escreve? Que mecanismos psíquicos e técnicos produzem um texto? A escrita não passa de reescrita? Como se finge a dor que se sente? Escrever é inventar ou é descobrir? A mão escreve sozinha? A personagem escreve-se a si mesma? De onde vêm as vozes? Quem escreve o eu que escreve? Que discursos o produzem? A escrita regista a própria escrita? O escritor é máquina escrevente, como refere Calvino? Como descrever esses processos? Com «máquinas de escrever» pretende-se espreitar o laboratório da escrita. Ver de que forma o sentido é um produto de um modo de escrita. E, vendo isso, celebrar no escrevível o vivível.
Calendarização:
Outubro, Novembro e Dezembro de 2007 (datas e convidados/as a anunciar)
MP

Programação de Exposições TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

D. João de Molière, Teatro Nacional São João, 14 a 28 de Abril de 2007. Encenação de Ricardo Pais. Cenografia de João Mendes Ribeiro. Foto © TNSJ.

O TAGV tem tido um programa regular de exposições desde há vários anos. Muitas destas exposições estão directamente relacionadas com as actividades que decorrem no Teatro (caso, por exemplo, da exposição anual retrospectiva da edição anterior do Festival de Blues), ou com iniciativas da Universidade (como aconteceu em Março de 2007 com a exposição fotográfica sobre a indústria mineira), ou com iniciativas de instituições da cidade (caso da exposição de fotografia «sem nós nem abrigo», organizada pela cooperativa Bonifrates, em Março e Abril de 2007), ou ainda com iniciativas de organismos da Associação Académica de Coimbra (caso da exposição documental relativa aos 50 anos do CITAC, realizada em Setembro de 2006, ou da exposição de cartazes de cinema realizada durante o festival «Caminhos do Cinema Português», em Abril de 2007). Além destas, tem havido também exposições ou instalações individuais ou colectivas de pintura, ilustração, fotografia, design gráfico, etc. As exposições têm sido concebidas para se adequarem às características dos três espaços usados (Café-Teatro, Foyer e Sala Branca), com soluções de montagem que conseguem tirar partido das limitações dos próprios espaços. A qualidade e o interesse público destas exposições justificam que este programa seja continuado, se possível com mais iniciativas de produção própria do TAGV.

1. Exposições Individuais
Calendarização:
Pedro Pousada, 11 a 30 de Setembro de 2007
António Olaio, 9 a 30 de Outubro de 2007
Gilberto Reis, 4 a 29 de Dezembro de 2007

2. «William Blake: Livros Iluminados»
Exposição integrada no ciclo «Blake no TAGV», destinado a assinalar os 250 anos do nascimento do artista inglês William Blake (1757-1827), nascido a 28 de Novembro. Esta exposição consiste numa selecção anotada de reproduções de gravuras, acompanhada de projecção de diapositivos dos livros iluminados.
Calendarização:
6 a 28 de Novembro de 2007

3. «7 Visões de William Blake»
Sete artistas desenvolvem um trabalho original a partir de sete gravuras de William Blake. Esta exposição inclui as reproduções das gravuras seleccionadas e as seis obras resultantes, sob a forma de um díptico que reinscreve o original num novo contexto. Exposição integrada no ciclo «Blake no TAGV».
Calendarização:
6 a 28 de Novembro de 2007

Teatro Municipal da Guarda. Foto © TMG.

4. «Teatro e Arquitectura»
O Teatro enquanto espaço arquitectónico propõe uma determinada relação entre a forma e a função. A ocupação humana e artística transforma o espaço edificado em espaço habitado e em espaço público. Ao estabelecer um conjunto de relações entre as pessoas e o lugar, o acto de programar determina também a apropriação do espaço que o torna habitável. Na última década, a renovação ou construção de Teatros como parte da rede nacional de teatros e cine-teatros deu origem a um conjunto de edifícios notáveis, seja na requalificação, seja na concepção, seja ainda nas formas de implantação no espaço urbano envolvente. O objecto deste pequeno ciclo de exposições é chamar a atenção para alguns destes projectos arquitectónicos, contextualizando-os nos usos decorrentes das actividades que neles têm lugar. Associada a cada exposição, será organizada uma mesa-redonda com a participação de arquitectos, incluindo alguns dos autores dos projectos, e de programadores. Arquitectura e programação serão vistas como modos de imaginar a habitabilidade do espaço. Produção do TAGV, com a colaboração do Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e coordenação de Carlos Antunes.
Calendarização:
José António Bandeirinha, 8 a 29 de Janeiro de 2008, exposição relativa ao Teatro Esther de Carvalho (Montemor-o-Velho)
Carlos Veloso, 8 a 30 de Abril de 2008, exposição relativa ao Teatro Municipal da Guarda
Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, 11 a 30 de Junho de 2008, exposição relativa ao Teatro Azul (Almada)
Diogo Burnay e Cristina Verísssimo, 8 a 31 de Julho de 2008, exposição relativa ao Centro Cultural do Cartaxo

Teatro Azul (Almada). Foto © Teatro Azul.

5. «Teatro e Cenografia»
Ao materializar espaços imaginários sobre o palco, a cenografia é um dos instrumentos da teatralidade, isto é, um dos dispositivos sígnicos que torna possível aos objectos e aos espaços serem e significaram ao mesmo tempo. É na interacção com as palavras, com os corpos dos actores, com as luzes e com os sons que a linguagem cenográfica se revela como componente essencial das artes cénicas. Na medida em que projecta, por sugestão e metonímia, um espaço que a transcende, ou, pelo contrário, se constitui como metáfora total capaz de enclausurar as personagens, a cenografia circunscreve esses lugares imaginários. Sendo um modo de ler o texto, é também um modo de reescrevê-lo. Nesse espaço exterior à personagem projecta-se então o seu espaço interior. A cenografia enquanto linguagem teatral pode ser pensada como problema arquitectónico. Este pequeno ciclo, que terá continuidade em futuras temporadas, tem como objectivo mostrar, de forma exemplificativa, a cenografia contemporânea. Produção do TAGV, com coordenação de Carlos Antunes.
Calendarização:
Carlos Nuno Lacerda Lopes, 7 a 29 de Fevereiro de 2008
João Mendes Ribeiro, 8 a 31 de Maio de 2008

6. «Coimbra em Blues: 2003-2007»
O TAGV dispõe de um arquivo fotográfico relativo aos concertos do Festival «Coimbra em Blues», realizado anualmente desde 2003. Este arquivo inclui trabalhos dos fotógrafos Pedro Medeiros, Nuno Patinho e Miguel Silva. A acompanhar a edição de 2008 do festival «Coimbra em Blues» (agendada para os dias 13, 14 e 15 de Março de 2008), decorrerá, de 10 a 30 de Março, nos vários espaços de exposição do TAGV, uma retrospectiva fotográfica das cinco edições anteriores do festival. Nessa data será publicado, em parceria com a editora Almedina, o livro Coimbra em Blues 2003-2007, recolhendo um conjunto seleccionado de fotos e textos relativos aos primeiros cinco anos do festival.
Calendarização:
10 a 30 de Março de 2008
MP

Programação do Serviço Educativo TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho, 5 a 11 de Novembro de 2007, Cartaz. © Cinanima.

Na temporada 2006-2007 o TAGV concretizou pela primeira vez uma programação educativa anual, tendo estabelecido uma rede de interlocutores nas instituições de ensino da região de Coimbra. Esta rede tem como objectivo melhorar a divulgação da programação do Teatro e a sua integração nos planos de actividades das escolas. Mais de 9 mil crianças e jovens, de todos os níveis de ensino, beneficiaram da programação educativa anual como extensão das suas actividades curriculares. Em 2007-2008, esperamos consolidar a programação e o funcionamento do Serviço Educativo com a experiência entretanto acumulada. A programação do Serviço Educativo será apresentada em três momentos, correspondendo aproximadamente aos períodos escolares: até 15 de Julho, será publicada a programação de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro; até 15 de Novembro, será publicada a programação de Janeiro, Fevereiro e Março; até 15 de Fevereiro, será publicada a programação de Abril, Maio, Junho e Julho. O TAGV continuará a proporcionar um acesso social tão alargado quanto possível a esta programação, com preços especiais para grupos escolares. A colaboração de educadores/as, professores/as e famílias é essencial para que o TAGV possa realizar a dimensão educativa da sua missão cultural. A programação do Serviço Educativo abrange todas as disciplinas, incluindo espectáculos e oficinas.
Calendarização:
Para o período entre Setembro e Dezembro de 2007, consultar o sítio web TAGV.
MP

Programação de Dança TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Companhia Olga Roriz, Daqui em diante, TAGV, 1 Março 2007. Foto © Companhia Olga Roriz.

O TAGV tem procurado combinar a programação de repertório clássico com a programação contemporânea, mas a dança é uma das disciplinas deficitárias na programação e uma das áreas em que seria desejável aumentar a regularidade e a diversidade dos espectáculos. Além das companhias de bailado clássico, provenientes designadamente da Europa de Leste, têm passado pelo TAGV companhias de dança contemporânea com projectos marcadamente experimentais. Em 2006-2007, refira-se a presença da Companhia Instável (com coreografias de Rui Horta, «Pure»), a Companhia Olga Roriz («Daqui em Diante») e a Companhia Paulo Ribeiro («Malgré Nous, Nous Étions Là»).

Embora a situação financeira do TAGV não permita mais do que uma programação esporádica nesta disciplina, procuraremos trazer a Coimbra novas coreografias de companhias que não têm passado pelo TAGV ou que o têm feito com pouca frequência. Está ainda em preparação um projecto de um festival de dança co-produzido pelo TAGV, com programação de Vânia Gala, cuja concretização dependerá do financiamento conseguido. O objectivo de estruturar a programação de dança do TAGV sob a forma de um ciclo continuado de dança contemporânea não poderá provavelmente ser alcançado na presente temporada. Os contactos preliminares em curso poderão trazer a Coimbra as novas coreografias de Rui Horta ou de Clara Andermatt em 2008, em datas a anunciar.
MP

Programação de Teatro TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Marionet, «LED - viagem ao interior num computador», Encenação de Mário Montenegro, TAGV, 25 Setembro 2006. Foto © Francisca Moreira.


1. «Estreias TAGV»
O protocolo de colaboração com as companhias e cursos de teatro de Coimbra, assinado em 27 de Março de 2006, fundamenta parte da política de programação teatral do Teatro Académico de Gil Vicente desde essa data. Esta política de programação tem como objectivo apoiar a criação local, oferecendo condições para a experimentação dramatúrgica e fortalecendo o espaço público das artes cénicas. No âmbito deste projecto, que tem a designação genérica «Estreias-TAGV», foram já apresentadas 14 produções originais, num total de 40 sessões de espectáculo e cerca de 4000 espectadores. Além do apoio concedido através de meios técnicos e humanos, o TAGV recomenda um conjunto seleccionado de novas produções para circulação na rede de teatros municipais. Parte dos espectáculos agendados são integrados na programação do Serviço Educativo. Em 2007-2008 este ciclo continuará a oferecer uma média de uma estreia mensal. De entre os projectos para a próxima temporada, destaquem-se duas co-produções, respectivamente, com a Camaleão e a Marionet, integradas no ciclo «Blake no TAGV», a ter lugar em Novembro.
Calendarização:
«Parede de Segredos» (a partir de Almeida Garrett), com direcção artística de Berta Teixeira e Gonçalo Antunes de Azevedo, a 23 e 24 de Outubro de 2007
Camaleão, «Uma Ilha na Lua» (a partir de William Blake), com partitura de Joaquim Pavão e direcção artística de José Geraldo, a 8, 9 e 10 de Novembro de 2007
Marionet, «As Portas da Percepção» (a partir de William Blake), com direcção artística de Mário Montenegro, a 23 e 24 de Novembro de 2007
«Estreias-TAGV» em 2008: programação a anunciar

2. Companhias de Teatro no TAGV
A Escola da Noite, «Tchékhov e a Arte Menor», com encenação de António Augusto Barros, a 27 e 28 de Setembro de 2007
Teatro Bruto, «Corações em Ferrugem», com encenação de Luciano Amarelo, a 10 de Outubro de 2007
Teatro da Rainha, «O Coronel Pássaro», de Hristo Boytchev, com encenação de Fernando Mora Ramos, a 28 e 29 de Novembro de 2007
TEUC e Camaleão, «O Fazedor de Teatro», de Thomas Bernhard, com encenação de Pedro Malacas, a 4 e 5 de Janeiro de 2008
Teatro Nacional São João, peça de Carlo Goldoni, com encenação de Giorgio Corsetti, a 27 de Março de 2008 (a confirmar)
MP

Programação de Música TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Thomas Brinkman, 3 Fevereiro 2007, TAGV. Foto de mArio henriques.

1. «A Cor do Som: Recitais e Concertos TAGV»
Um dos domínios carenciados de uma oferta regular permanente é o domínio da música erudita. É objectivo do TAGV reforçar esta componente da programação. Na impossibilidade de concretizar os projectos de um ciclo de música barroca e de um ciclo de música contemporânea, o conjunto da programação neste domínio será apresentado como um único ciclo, com a designação genérica «A Cor do Som: Recitais e Concertos TAGV». Este ciclo trará a Coimbra solistas, pequenos agrupamentos, orquestras de câmara e orquestras sinfónicas. A programação será feita de forma a representar diversos períodos da história da música, isto é, com um repertório que incluirá música antiga, barroca, clássica, romântica, moderna e contemporânea. Estaremos especialmente atentos a novos intérpretes e agrupamentos portugueses. Procuraremos também formas de colaboração com músicos e agrupamentos residentes de instituições como Casa da Música, Fundação Gulbenkian ou Centro Cultural de Belém. O objectivo principal é criar uma oferta regular em Coimbra, que permita conhecer um pouco melhor o vasto espectro da criação e da interpretação musicais em todas as suas linguagens. Trata-se de uma co-organização do TAGV e da Reitoria da Universidade de Coimbra.
Calendarização:
Orquestra Gulbenkian, a 20 de Setembro de 2007
Orquestra Regional Lira Açoriana, a 12 de Outubro de 2007
Orquestra Nacional do Porto, a 6 de Novembro de 2007 (integrada no Festival de Música de Coimbra)
Há ainda contactos em curso, para o período de Janeiro a Julho de 2008, com a Orquestra Barroca Divino Sospiro (maestro titular: Enrico Onofri), Remix Ensemble (maestro titular: Peter Rundel), OrchestrUtopica (maestro: Cesário Costa) e com grupos de solistas como o Schostakovich Ensemble (DSCH) e o Quarteto Camões.

2. «Intervalo TAGV» [2ª edição]
Como parte da programação educativa, o TAGV continuará a reforçar a sua intervenção na área da música. A sensibilização para a música é um passo preliminar para o conhecimento, para a fruição e para a prática musical. Através de concertos centrados em determinados compositores ou em determinados instrumentos, géneros e formas musicais, procuraremos desenvolver o gosto pela música. Aproveitando a experiência do ano anterior, os concertos serão dirigidos, de forma diferenciada, aos vários níveis etários e escolares, do pré-escolar ao universitário. Esta iniciativa terá periodicidade mensal e prolongar-se-á de Outubro de 2007 a Maio de 2008. Trata-se de uma co-organização do Conservatório de Música de Coimbra e do TAGV.
Calendarização:
15 de Outubro de 2007
19 de Novembro de 2007
3 de Dezembro de 2007
21 de Janeiro de 2008
18 de Fevereiro de 2008
7 de Abril de 2008
5 de Maio de 2008
e ainda
1 de Outubro de 2007: Dia Mundial da Música: Conservatório de Música de Coimbra no TAGV
23 de Fevereiro de 2008: Conservatório de Música de Coimbra no TAGV

3. «Grandes Concertos TAGV»
Ciente de que programar consiste também em aproveitar oportunidades, o TAGV vai continuar a tirar partido da conjunção fortuita que torna possível reunir músicos singulares em Coimbra. Além de concertos como os que foram programados para os meses de Fevereiro, Março e Abril de 2007 (Chirlgilchin; Ursula Rucker; e Robert Fripp & The League of Crafty Guitarists), serão integrados no ciclo «Grandes Concertos TAGV» solistas e agrupamentos cuja qualidade artística tem ao mesmo tempo grande apelo público. Trata-se de associar linguagens musicais diversas, de múltiplas latitudes, que representem da melhor forma as trocas artísticas num mundo globalizado. A hibridez dos géneros e a contaminação de formas surgem assim associadas, ao mesmo tempo, a marcas fortes de autoria, seja no domínio do rock e da música popular urbana ou das diversas tradições de música do mundo. Celebra-se nas múltiplas formas das palavras e dos sons o concerto enquanto ritual colectivo.
Calendarização:
Sérgio Godinho, a 3 de Outubro de 2007
Outros concertos (a anunciar)

4. «Senses» [2ª edição]
O ciclo «Senses» pretende ser uma mostra de formas de criação contemporânea em que música e imagem se combinam em espectáculos multimédia. O trabalho com a materialidade digital será o denominador comum aos artistas a apresentar. Tal como em 2007, em cada noite será possível observar o contraste entre dois projectos, por vezes associados a uma determinada editora. «Senses» decorre uma vez por mês, de Janeiro a Junho de 2008, e integra-se na programação «TAGV Digital», dedicada à relação entre as artes do espectáculo e as novas tecnologias. «Senses» é uma organização do TAGV, com programação de Afonso Macedo.
Calendarização:
6 de Outubro de 2007

24 de Janeiro de 2008
28 de Fevereiro de 2008
17 de Abril de 2008
21 de Maio de 2008
19 de Junho de 2008
Pré-programação a anunciar em Setembro de 2007

5. Festivais de Música
Na qualidade de instituição de acolhimento ou de produtor, a identidade do TAGV como instituição de programação está associada a vários festivais anuais e bienais. Realizaram-se em 2006-2007, a 5ª edição do Festival Internacional de Blues de Coimbra («Coimbra em Blues»), a 4ª edição dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra (2ª parte) e a 5ª edição dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra (1ª parte). O TAGV acolheu ainda 9 concertos e recitais da 2ª edição do Festival de Música de Coimbra. No que se refere a realizações bienais, acolheu vários concertos das XII Jornadas de Cultura Popular, organizadas pelo GEFAC. Não foi possível, no entanto, renovar outro dos festivais bienais: o Festival José Afonso. Os festivais permitem testar as capacidades de produção e de organização do TAGV, contribuindo para a afirmação da sua identidade pública à escala nacional e internacional. A sazonalidade de um festival permite cimentar relações entre artistas e público, e, igualmente importante, permite beneficiar da experiência dos anos anteriores na definição de novos programas e projectos. É esse capital acumulado que a qualidade técnica e artística do trabalho realizado nos festivais de blues e de jazz comprova. Para 2007-2008, renovam-se a colaboração com o Festival de Música de Coimbra, programado pelo maestro Augusto Mesquita, os Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra, dirigidos por Pedro Rocha Santos, e o «Coimbra em Blues», programado pelo músico Paulo Furtado.
Calendarização
Festival de Música de Coimbra: Outubro e Novembro de 2007 (organização da Câmara Municipal de Coimbra, datas a anunciar)
V Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra (2ª parte): 1, 2 e 3 de Novembro de 2007 (organização do Jazz ao Centro Clube[suspensa inicialmente por falta de financiamento, acabou por decorrer apenas no Salão Brasil])
«Coimbra em Blues»: 13, 14 e 15 de Março de 2008 (co-organização TAGV e Delegação Regional da Cultura do Centro; programação a anunciar em Setembro de 2007)
VI Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra (1ª parte): 5, 6 e 7 de Junho de 2008 (organização do Jazz ao Centro Clube, programação a anunciar)
MP

Programação de Cinema TAGV 2007-2008 (antevisão)

[Notícia-TAGV]

Das Leben der Anderen [A vida dos outros], de Florian Henckel, TAGV, 16 Julho 2007.
1. «DOC TAGV»
O ciclo «DOC TAGV» teve início em Janeiro de 2006 com o objectivo de constituir uma amostragem selectiva do documentário contemporâneo, com particular incidência na produção portuguesa. Procurou ainda articular-se com a restante programação do Teatro e com temas da actualidade, como aconteceu, em Março, durante o festival «Coimbra em Blues», e em Julho, a propósito do conflito israelo-palestiniano. Filmes documentais puderam ainda ser vistos no âmbito do festival «Caminhos do Cinema Português», em Abril, e na Mostra de Cinema Romeno, em Junho. Para 2007-2008, o «DOC TAGV» associa-se ao ciclo documental «Integração Mundial, Desintegração Nacional: A Crise nos Mercados do Trabalho», organizado pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, entre Setembro de 2007 e Maio de 2008. Ao documentarem as relações e as formas de trabalho em diversos contextos económicos, estes filmes permitem trazer para a ordem das representações cinematográficas os modos de existência de largos milhares de seres humanos em muitas partes do mundo. Ajudam-nos a conhecer mais objectivamente as relações sociais de produção numa economia mundializada e as relações de poder que as determinam. Revelam-nos a escala crescentemente internacional dos mercados de mão-de-obra e os limites dos dispositivos jurídicos de protecção dos direitos do trabalho. Trata-se de usar o cinema como instrumento de conhecimento das condições materiais da existência, capaz de revelar a forma particular dessas condições. Co-produção do TAGV e da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Calendarização:
DOC TAGV/ FEUC: Ciclo «Integração Mundial, Desintegração Nacional: A Crise nos Mercados do Trabalho», a 15 de Setembro, 8 de Outubro, 30 de Novembro e 13 de Dezembro de 2007; e 10 de Janeiro, 21 de Fevereiro, 7 e 28 de Março, 11 e 18 de Abril, 16 e 30 de Maio de 2008
DOC TAGV/ FEUC e FLUC: Ciclo «Thierry Michel no TAGV», a 29 de Fevereiro, 11 de Março, 1 e 5 Abril de 2008 (com a presença do autor nesta data)

2. «Cinefilia TAGV»
Uma parte da programação de cinema do TAGV em 2007-2008 será feita por especialistas de cinema (investigadores, críticos e cineastas), convidados a construir um programa de 5 a 6 filmes. A lógica de selecção pode ser temática, de autor, de género ou de qualquer outra índole. No conjunto de relações estabelecidas entre os objectos escolhidos, isto é, na montagem criada pela justaposição das escolhas, deve ser possível encontrar um novo ponto de vista sobre as obras escolhidas. E perceber aí o olhar de quem faz as escolhas, isto é, o enquadramento que as escolhas fazem no contra-campo desse olhar. A cinefilia surge, por assim dizer, desdobrada: como paixão pelas imagens, que prende o sujeito ao seu objecto, e como paixão autotélica das imagens por si mesmas, consumindo o sujeito nos seus objectos. Conservar a distinção entre sujeito e objecto é tentar resistir a esse amor das imagens pelas imagens, correlato do pensamento do sujeito enquanto cinema. Para o/a «amigo/a do cinema», a paixão pelas imagens é experimentada como imagem da paixão.
Calendarização:
Cinefilia TAGV «Ciclo Clint Eastwood», com programação de Abílio Hernandez Cardoso, a 10, 11, 12, 13, 17 e 18 de Setembro de 2007
Cinefilia TAGV «O que resta do melodrama», com programação de Mário Jorge Torres, a 3, 4, 12, 17, 18 e 19 de Dezembro de 2007
Cinefilia TAGV em 2008: datas e programadores convidados a anunciar

3. «Segundas no TAGV»
A cartelização do sector de distribuição cinematográfica implica o predomínio da produção industrial de grande orçamento na maior parte das salas de cinema do país. À massificação da distribuição corresponde, em geral, uma uniformização narrativa dos géneros cinematográficos. O controle das salas pelas distribuidoras e a lógica comercial da programação limita significativamente a diversidade da oferta, de tal forma que o aumento do número de salas implica a diminuição da variedade de filmes, com o consequente empobrecimento do conhecimento da diversidade cultural e estética do cinema actual. A série de programação «Segundas no TAGV» procurará estender a toda a temporada o critério de programação usado nos ciclos de Julho «Outros Filmes Outros Lugares», isto é, trazer a Coimbra filmes que, sendo estreias da temporada, têm circulação nacional limitada e não têm, em geral, exibição nas salas da cidade. Com algumas excepções, decorrentes de necessidades da programação de espectáculos, o ciclo «Segundas no TAGV» decorrerá à segunda-feira, a partir de Janeiro de 2008.
Calendarização:
«Segundas no TAGV», segundas-feiras, a partir de Janeiro de 2008

4. Festivais de Cinema no TAGV
4.1. «8ª Festa do Cinema Francês»
Prosseguindo a colaboração com a Alliance Française e o Instituto Franco-Português retomada em 2006, o TAGV acolhe de novo a Festa do Cinema Francês. Este festival, que decorre sucessivamente nas cidades de Lisboa, Coimbra, Porto, Almada, Évora e Faro, apresenta em ante-estreia em Portugal uma selecção da produção cinematográfica francesa do último ano. A 8ª edição dá especial atenção às relações entre o cinema e a música, com uma secção dedicada a filmes musicais. Uma vez que boa parte destes filmes não será distribuída nos circuitos comerciais, a Festa do Cinema Francês oferece uma oportunidade única de conhecer as tendências actuais daquela cinematografia.
Calendarização:
«8ª Festa do Cinema Francês», de 15 a 19 de Outubro de 2007

4.2. «Caminhos do Cinema Português» (15ª edição)
É conhecida a debilidade do sistema de distribuição do cinema português. Apesar da visibilidade internacional de alguns dos seus realizadores e da participação regular em inúmeros festivais, continua a ser insuficiente a exibição nacional das curtas e longas-metragens produzidas anualmente. Esta insuficiência afecta todos os géneros, designadamente a ficção, o documentário e a animação. O Teatro Académico de Gil Vicente tem procurado dar a conhecer cinematografias descuradas pela lógica de mercado que domina os circuitos de distribuição. Este objectivo concretiza também a sua missão especificamente universitária, isto é, de entendimento das práticas fílmicas como práticas de descoberta e conhecimento do mundo, e de questionação dos meios de representar o real. Através do festival Caminhos do Cinema Português, o cinema português tem tido um lugar permanente na programação do TAGV.
Calendarização:
«Caminhos do Cinema Português», de 19 a 26 de Abril de 2008

4.3. Extensões de Festivais de Cinema no TAGV
Através de uma selecção dos filmes premiados, as extensões dos festivais de cinema permitem conhecer obras de grande qualidade nos respectivos géneros e categorias. Tratando-se de obras que raramente têm circulação no circuito comercial, a possibilidade de serem exibidas publicamente no TAGV constitui por vezes uma oportunidade única de conhecer formas de ficção, animação e documentário que reflectem quer preocupações políticas e sociais contemporâneas, quer modos experimentais de criação cinematográfica. Deve por isso sublinhar-se a importância do modo de conhecimento do cinema que os festivais tornam possível.
Calendarização:
«IndieLisboa no TAGV», a 24, 25 e 26 de Setembro de 2007
«Cinanima no TAGV», a 10 e 11 de Dezembro de 2007
«Fantasporto no TAGV», a agendar em Junho de 2008
«Curtas de Vila do Conde no TAGV», a 18 de Julho de 2008
MP

14 julho 2007

Ciclos estruturam programação 2007/2008

[Recorte-TAGV]

Hell's Kitchen Blues Band, Coimbra em Blues: Festival Internacional de Blues de Coimbra, 5ª edição, TAGV, 15 Março 2007. Foto de José Balsinha.

ENCONTRO TAGV
Pela primeira vez numa história que já conta quatro décadas, o TAGV apresentou uma programação à escala da temporada 2007/2008, cuja estruturação assenta em ciclos.

Afirmando cada vez mais o seu “papel central no conjunto das estruturas de programação”, naquela que é, seguramente, “uma revolução”, ainda que “silenciosa”, como sublinhou António Pedro Pita, delegado regional da Cultura do Centro, o Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) apresentou ontem a programação para 2007/2008, desenhada pela primeira vez à “escala da temporada”, apesar das fortes condicionantes, sobretudo financeiras.

Num encontro - “retroprospecções” - para o qual foram convidados os diversos colaboradores, internos e externos, bem como os agentes culturais e todos aqueles que, de alguma forma, acompanham e participam na actividade da sala da Universidade de Coimbra, Manuel Portela passou em revista a temporada que agora encerra e perspectivou a que terá início em Setembro próximo, a assentar de uma forma cada vez mais estruturada na definição de ciclos nas diversas áreas artísticas - cinema, teatro, música e dança -, sem esquecer a programação do serviço educativo e a dinamização do espaço de café-teatro, como referiu o director do TAGV.
Mas foi a José António Bandeirinha, pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, que coube abrir o encontro, o que fez com uma análise ao papel central que o TAGV tem vindo a desempenhar na dinâmica cultural da cidade - naquele que reconheceu como “um esforço heróico” -, visivelmente marcada pela relação que confessou “intensa” com a sala de espectáculos.

No que respeita à programação, que como ficou dito assenta sobretudo em ciclos distribuídos pelas diferentes áreas artísticas, há algumas novidades e outras tantas linhas de continuidade que importa sublinhar.

No cinema, ao DOC TAGV irão juntar–se outras duas importantes propostas: “Cinefilia TAGV”, ciclos para os quais alguns reconhecidos cinéfilos irão programar cinco/seis filmes. O início irá acontecer já em Setembro com Abílio Hernandez Cardoso e o Ciclo Clint Eastwood. E “Segundas no TAGV”, ciclo semanal que irá trazer a Coimbra alguns importantes filmes em estreia que não têm exibição no circuito comercial da cidade.

Para o teatro, Manuel Portela aposta na manutenção das “Estreias TAGV”, com a apresentação de propostas de grupos da cidade, e introduz as “Companhias de Teatro no TAGV”, a começar logo em Setembro com A Escola da Noite.

Na área da música, os “Grandes Concertos TAGV” prosseguem já em Outubro com Sérgio Godinho. Mantêm-se ainda a música erudita - “A Cor do Som” - e as propostas educativas com “Intervalo TAGV”. Para a “complicada” área da dança, a ambição não pode ir para lá das duas/três apresentações de algumas importantes companhias contemporâneas, como tem vindo a acontecer.

Lídia Pereira, As Beiras, 13-07-2007

13 julho 2007

TAGV “heróico” ultrapassa 55 mil espectadores

[Recorte-TAGV]

Evan Parker Trio com Paul Dunmall, V Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra (1ª parte), TAGV, 2 de Junho 2007. Foto de mArio henriques.

Com um orçamento anual que não chega aos 600 mil euros, o TAGV já tem preparada a próxima temporada. Num ano em que o teatro acolheu mais de 350 iniciativas, com a presença de 55 mil espectadores, Manuel Portela frisa que só com o «máximo de imaginação» é possível manter a «qualidade».

«Heróico». Foi deste modo que José António Bandeirinha classificou o esforço do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) em manter, ao longo dos anos, programação «de qualidade», apesar do orçamento reduzido. Sem querer «mexer em fendas», o pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra reconhece que poderia haver a «tentação» de desistir, mas naquela que o arquitecto considera «a sala» da cidade a estratégia é outra.

No encontro “Retrospecção», em que foi feito o balanço da temporada que agora encerra e se perspectivou a próxima, Manuel Portela confessou que tem sido necessário o «máximo de imaginação» para apresentar propostas com um orçamento anual que não chega aos 600 mil euros.

Para um melhor entendimento dessa “ginástica”, o director do TAGV recorreu aos números deste ano e comparou-os com os anteriores. Em 2006/2007, aquele espaço acolheu 367 iniciativas, divididas entre 250 utilizações do auditório (100 para cinema, 40 para teatro, 70 para música, 10 para dança e 30 para serviço educativo), 50 no café-teatro e ainda 17 exposições. Traduzido para espectadores, Manuel Portela considera que até ao final de Julho, mais de 55 mil espectadores terão participado em realizações no TAGV, entre os quais cerca de 11 mil relativos ao serviço educativo.

Com a mesma verba de anos anteriores, assistiu-se a uma ligeira subida, especialmente no número de iniciativas. Em 2004/2005, foram 292 para 54 223 espectadores e, em 2005/2006, 307 para 53 867 espectadores. Para Manuel Portela, as estatísticas vêm ainda provar a «grande relevância pública» que a actividade do teatro tem para a cidade que o acolheu há já mais de 40 anos.

Com o orçamento reduzido, o director do TAGV lamenta, ao fazer o balanço da temporada que agora termina, não ter conseguido realizar «tudo o que tinha idealizado», como o Festival Zeca Afonso, um projecto só possível de reeditar com mais apoios, frisou.

«Houve alguns fracassos. Gostava que o teatro tivesse tido uma produção própria mais intensa. Apesar de todo foi possível introduzir uma maior padronização», com recursos aos ciclos, explicou.

Patrícia Isabel Silva, Diário de Coimbra, 13-07-2007

12 julho 2007

TAGV com mais público apesar do sub-financiamento

[Recorte-TAGV]

Drumming - Grupo de Percussão, dirigido por Miquel Bernat, TAGV, Festival de Música de Coimbra. Foto de Susana Neves (11-11-2006).

Manuel Portela, director do Teatro Académico de Gil Vicente, traçou, em entrevista ao DIÁRIO AS BEIRAS, o quadro difícil em que tem vivido a sala da Universidade de Coimbra, deixando linhas para o futuro.

DIÁRIO AS BEIRAS – Que encontro é este que vai acontecer hoje no Teatro Académico de Gil Vicente?
Manuel Portela – O encontro conta com a participação do pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra, José António Bandeirinha, e com a moderação (na segunda parte) do director regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita. O objectivo do encontro, semelhante ao do ano passado, é o de tentar construir uma perspectiva panorâmica sobre o nosso trabalho deste ano e, de uma forma retrospectiva, tentar perceber como é que a programação se foi estruturando ao longo do ano, que factores influenciaram a forma que a programação tomou, que projectos conseguiram concretizar-se, quais não se concretizaram. Ao mesmo tempo, mostrar aquilo que se vai tentar fazer no próximo ano, a partir do conhecimento das limitações do ano anterior e, sobretudo, apresentar um projecto que resulta de, pela primeira vez, tentar programar à escala da temporada no seu conjunto. Não estarão completamente marcadas todas as utilizações do auditório, mas estarão marcadas uma boa parte delas e estarão definidas as linhas de orientação da programação nas disciplinas todas, na dança, no teatro, na cinema e na música. E estarão também já calendarizados e já definidos os ciclos, numa das ideias que eu tenho incrementado desde 2005. No próximo ano irão acontecer mais algumas iniciativas, com cerca de uma dezena de ciclos nas diferentes áreas, que irão estruturar a programação.

Os ciclos são a espinha dorsal da programação para a próxima temporada?
Sim. A ideia é encontrar linhas de programação, num trabalho que desenvolvi nos últimos dois anos e que me permitiu, gradualmente – num processo que implica o conhecimento mais profundo da instituição, do seu historial, das capacidades de trabalho e financeiras –, perceber quais são as nossas capacidades e quais são as nossas limitações. A programação que vou fazer não é a que eu faria se tivesse outras capacidades, nomeadamente financeiras, mas é aquela que considero a melhor possível nas condições actuais. E que resulta da tentativa de maximizar os nossos recursos, de produção, financeiros, técnicos, para obter o melhor resultado possível, apesar dos fortes constrangimentos.

Constrangimentos que têm vindo a acentuar-se?
Há dois aspectos que importa sublinhar. Por um lado, o orçamento do teatro não cresceu, nem sequer do ponto de vista do acompanhamento do custo da inflação. Relativamente a 2004, é 10 por cento mais baixo, pelo que decresceu. Desde 2005, tem-se mantido relativamente estável, embora tenhamos perdido o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, a partir de 2006, também porque a Reitoria [da Universidade de Coimbra] se comprometeu a tentar garantir o nível de financiamento.

Está a falar de que montantes de financiamento?
Estou a falar de um orçamento anual que ultrapassa pouco os 550 mil euros, não chega aos 600 mil euros que é o nível de há dois/três anos. E não chega certamente ao que eu entendo que deveria ser o nível de financiamento para o tipo de programação que fazemos e que deveria situar-se sempre entre os 800 mil e um milhão de euros. Isto comparativamente aos orçamentos de outros teatros e ao que é a economia do sector das artes do espectáculo. Com este nível de financiamento seria possível fazer um trabalho excelente. Depois há um outro aspecto importante: nós não temos um orçamento de programação e parte das receitas cobrem custos de funcionamento. E isto significa que nunca sabemos muito bem qual a verba que sobra para fazer programação. Estes são dois constrangimentos muito fortes.

Ainda assim, o TAGV conseguiu na temporada que agora termina, com alguns pequenos milagres, resultados muito positivos?
Não sei se a palavra milagre é a melhor, mas quem observar a partir de outra experiência com certeza que vai pensar isso. Nós conseguimos fazer algumas coisas durante esta temporada, como seja a introdução de uma programação educativa regular e que foi bastante bem sucedida do ponto de vista do relacionamento que estabelecemos com as instituições pré-escolares e escolares dos vários graus e níveis de ensino, também do ponto de vista da afluência de crianças e jovens ao longo do ano. Este foi um projecto que resultou, nalguns casos com a colaboração institucional externa, como é o caso do Conservatório de Música de Coimbra, com o qual vamos prosseguir na próxima temporada. Mas também no caso do cinema ou da música, dentro de um nível de investimento limitado, conseguimos modificar os padrões de programação. Mas um dos sucessos do ano que agora termina é o facto de o TAGV ter aumentado o público. Ainda sem estatísticas finais, em Julho teremos entre 55 mil e 60 mil espectadores, num valor que já não era atingido desde 2003, ano da Capital Nacional da Cultura.

Este é um sinal positivo da estratégia seguida, apesar dos tais constrangimentos?
Sim. Sendo certo que o aumento de público resulta do incremento na actividade – nomeadamente toda a programação feita para as escolas que existia apenas de forma esporádica –, ele resulta também do aumento da diversidade da oferta do ponto de vista do público alvo. Essa diversidade atraiu mais públicos com interesses diferentes. Temos alguma percepção que houve pessoas que vieram ao TAGV pela primeira vez.

E conquistar novos públicos é fundamental, nomeadamente dentro do ensino superior?
Foi feita uma campanha para divulgar a programação junto desse público. Não sei ainda de que forma resultou. Os dados que nós temos indicam que há um grupo significativo de estudantes do ensino superior que vem com frequência, mas depois há também camadas grandes de estudantes do ensino superior que não vêm ao TAGV e que importa conquistar.

A Fundação da Universidade de Coimbra poderá trazer a solução para os constrangimentos com que vive o TAGV?
Do ponto de vista dos instrumentos necessários à programação, dependerá sempre do que a Fundação conseguir. Se o nível de financiamento aumentar, poderá ser uma boa solução. Pelo menos poderá permitir-nos, dentro do regime jurídico actual, a candidatura aos fundos públicos para financiamento nesta área de actividade, dos quais temos estado excluídos, uma vez que os apoios do Ministério da Cultura têm sido a título excepcional, pouco mais do que simbólicos para o nível de programação que temos e que, certamente, não reconhecem o serviço público que o TAGV presta nesta área desde há muitos anos. Mas isto terá de implicar sempre um nível de financiamento maior do que o actual. Do ponto de vista administrativo, se a nossa autonomia aumentar na gestão dos processos será igualmente positivo. Na medida em que a Universidade de Coimbra tem bastante dificuldade em conseguir suportar os custos com os vários equipamentos anexos – como é o caso do TAGV –, a fundação poderá ser uma boa solução. Do ponto de vista do TAGV, essa solução só será boa se o nível de financiamento for maior do que aquele que é agora. Isto porque, se perdemos o apoio da Universidade [de Coimbra] e depois o apoio do Ministério da Cultura for equivalente ou menor, não haverá nenhuma vantagem.


Programação 2007/2008
Desenhada pela primeira vez “à escala da temporada no seu conjunto”, a programação do TAGV para 2007/2008, que hoje será apresentada no encontro a decorrer a partir das 16H00, estrutura-se fundamentalmente numa dezena de ciclos a percorrem as quatro grandes áreas artísticas: cinema, teatro, música e dança. Mas o serviço educativo e a programação para o café-teatro apresentam-se igualmente estruturadas como apostas fortes que são. Ao DIÁRIO AS BEIRAS, Manuel Portela apontou alguns traços gerais: em relação ao cinema, irá prosseguir a programação DOC TAGV com um projecto que dá continuidade à relação estabelecida com um grupo de docentes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Agora a proposta diz respeito a um tema mais que actual – “Integração mundial, desintegração nacional. A crise nos mercados de trabalho” –, desenvolvido à volta de um ciclo de colóquios que irá ter início em Setembro, prolongando-se até Maio, com a exibição de um conjunto de 10 filmes. O primeiro convidado, a 15 de Setembro, será Mário Soares. Um outro novo ciclo chama-se Cinefilia TAGV, programada por um convidado ligado ao cinema, a começar com Abílio Hernandez Cardoso e a filmografia de Clint Eastwood. Já a partir de Janeiro, as segundas-feiras serão programadas com filmes de qualidade em estreia mas que não passam no circuito comercial da cidade. Na música, entre outras propostas, irão prosseguir os recitais e concertos TAGV, os festivais de blues e jazz (?), enquanto no teatro irá dar-se continuidade às Estreias TAGV, com os grupos e escolas de Coimbra – que levaram à sala da UC nos últimos 14 meses, com 14 produções originais e 40 sessões, cerca de quatro mil espectadores –, e apresentar algumas companhias que por lá não têm passado. Na (difícil) área da dança, a aposta é na continuidade de apresentação de duas/três grandes produções contemporâneas.

Lídia Pereira, As Beiras, 12-07-2007

01 julho 2007

Julho 2007

[Arquivo-TAGV]

Agenda mensal TAGV. Design Joana Monteiro/FBA.

As últimas 200 palavras da temporada são dedicadas aos que diariamente mantêm a máquina do TAGV a funcionar. O seu trabalho não deve passar despercebido. É dele que depende a grande intensidade de programação e a qualidade técnica, administrativa e artística do serviço prestado. Reparemos nos números: foram cerca de 250 utilizações do Auditório (c. 100 para cinema, 40 para teatro, 70 para música, 10 para dança, 30 para o serviço educativo), 50 iniciativas no Café-Teatro, e ainda 17 exposições. Quando comparado com os meses homólogos da temporada anterior, o público do TAGV cresceu de forma paulatina, um sinal do bom acolhimento das mudanças introduzidas. No final de Julho, mais de 55 mil espectadores terão tomado parte nas realizações no Auditório e no Café-Teatro. Neste número, incluem-se mais de 5 mil crianças e jovens que beneficiaram da programação educativa anual. É o resultado desse trabalho colectivo da máquina TAGV que podemos voltar a reconhecer na programação deste mês, da qual se destacam uma estreia-TAGV, «O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão» de Eric-Emannuel Schmitt (que integra um ciclo de cinema documental, debates, leituras, ateliers e instalação sobre o conflito israelo-palestiniano), a 2ª edição do ciclo de cinema «Outros Filmes, Outros Lugares» e a exposição de Ivo Andrade.
MP