30 dezembro 2008

O TAGV deseja-lhe Feliz Ano Novo

[Arquivo-TAGV]

Postal TAGV 2009.
Design de Joana Monteiro.

25 dezembro 2008

Ciclo de homenagem a Paul Newman

[Notícia-TAGV]


Ao longo do mês de Janeiro de 2009, o TAGV homenageia o actor Paul Newman, através da exibição de seis filmes onde podem ser vistas algumas das suas mais significativas representações.

PROGRAMA
5 de Janeiro, Segunda, 21h30
"O Mais Selvagem Entre Mil / Hud" de Martin Ritt
[EUA, 1963, 112′, M/12]

6 de Janeiro, Terça, 21h30
"Cortina Rasgada / Torn Curtain" de Alfred Hitchcock
[EUA, 1966, 128′, M12]

12 de Janeiro, Segunda, 21h30
"A Golpada / The Sting" de George Roy Hill
[EUA, 1973, Comédia, 129′, M/12]

13 de Janeiro, Terça, 21h30
"Sombras no Futuro / Fat Man and Little Boy" de Roland Joffé
[EUA, 1989, 127′, M/12]

27 de Janeiro, Terça, 21h30
"O Grande Salto / The Hudsucker Proxy" de Joel Coen e Ethan Coen
[Reino Unido, Alemanha, EUA, 1994, 111’, M/12]

28 de Janeiro, Quarta, 21h30
"Caminho Para Perdição / Road To Perdition" de Sam Mendes
[EUA, 2002, 117′, M/12]


A propósito do seu falecimento, em Setembro de 2008, o crítico João Lopes afirmou que «com a morte de Paul Newman, desaparece um dos derradeiros elos que ainda nos ligava directamente às grandes convulsões temáticas, artísticas e estruturais de Hollywood nos anos 50. Face à sua perda, precisamos, pelo menos, de não deixar a memória cair na banalidade mediática que tende a "descrever" os actores como seres mais ou menos fúteis e pitorescos, menosprezando a intensidade humana que o seu trabalho pode envolver», tendo igualmente lido aos microfones da Antena 1, no dia da sua morte, o seguinte texto:

«Era uma notícia esperada — mas é uma notícia inevitavelmente, irremediavelmente triste. De facto, sentimos que desapareceu um dos monstros sagrados da mais nobre tradição de Hollywood: um grande actor, também um grande cineasta e uma figura pública sempre empenhada na defesa da dignidade humana.

Em termos especificamente cinematográficos, sentimos também que há um capítulo que, definitivamente, se encerra — os seus protagonistas eram três actores cuja fulgurância mudou o cinema americano em meados dos anos 50. Ou seja: James Dean, que teve um fim trágico em 1955, contava apenas 24 anos; Marlon Brando, que faleceu em 2004; e Paul Newman.

Todos eles passaram pela escola do Actors Studio, todos eles impuseram um novo modo de representar, inspirado no Método de Stanislawski e favorecendo a expressão das emoções mais recônditas, porventura mais proibidas, dos seres humanos. Um filme dessa época, “Vício de Matar”, realizado por Arthur Penn em 1958, pode simbolizar a revolução estética que Newman protagonizou — aí, ele interpretava a figura mítica de Billy the Kid, transformando-o num herói atormentado, expondo no écran as convulsões de todos os seus fantasmas interiores.

A mesma intensidade ficou em títulos lendários como “Gata em Telhado de Zinco Quente” (também em 1958), “A Vida É um Jogo” (em 1961), “Buffalo Bill e os Índios” (em 1976), "O Veredicto" (em 1982) ou “A Cor do Dinheiro” (em 1986) — no caso de “A Cor do Dinheiro”, por assim dizer, passando o testemunho a um dos seus herdeiros directos, o actor Tom Cruise.

Vale a pena lembrar que a última personagem de Newman foi apenas uma personagem de voz. Chama-se Doc Hudson e fazia parte das figurinhas do filme “Carros”, o desenho animado dos estúdios Pixar. Talvez seja um bom símbolo da excelência de Newman — mesmo só com a voz, ele sabia dar vida a uma personagem. Não tenhamos dúvidas: vamos sentir a sua falta.»

A totalidade da sua filmografia pode ser consultada AQUI.

19 dezembro 2008

Rui Tavares n' Os Livros Ardem Mal

[Notícia-TAGV]

Cartaz de divulgação do mensário de actualidade editorial "Os Livros Ardem Mal",
que conta com o convidado Rui Marques.
Dia 5 de Janeiro de 2009, 18h, Foyer do Café-Teatro.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.

18 dezembro 2008

Teresa Gentil no café-teatro do TAGV

[Notícia-TAGV]


Cartaz de divulgação do espectáculo de apresentação do disco
Gent'ilesa
de Teresa Gentil. Sábado, 20 de Dezembro de 08,
pelas 22h, no Café-Teatro do TAGV.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.

16 dezembro 2008

GEFAC e "A Água Dorme de Noite"

[Notícia-TAGV]


Trailer do espectáculo A Água Dorme de Noite.

A 22 de Dezembro de 2008, o GEFAC [Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra] efectua no TAGV a última apresentação do espectáculo A Água Dorme de Noite. Terminando assim a sua itinerância, aproveita para o registar para a posteridade.
A propósito desta criação o grupo afirma o seguinte:

«As palavras são os gestos de uma cultura.
As noites de S. João Baptista estão envoltas em rituais, crenças e superstições, momentos em que o religioso e o pagão se cruzam numa entidade popular indefinível.
O mote foi a água. A partir dessa ideia voltamos atrás, tentámos reencontrar os segredos, as histórias que emanam da fonte e que correm até ao mar.
Este é um espectáculo circular tal como a água e a história de todos nós. Histórias que se contam no tampo de uma mesa, à luz tosca de uma lâmpada, desfiando os meandros de uma memória, que habita entre o real e fantástico.
Uma noite de S. João Baptista permaneceu na memória de um rapaz como um sonho. A passagem da idade adolescente para a idade adulta é motivo de festa comunitária. Assim, se cumpre a passagem de testemunho, as esperanças comuns, os direitos e os deveres, a herança e o devir dessa comunidade.
Ele será a personificação do novo homem: sujeito ao tempo, reflexo do passado. Mas este novo homem é também o espelho de um novo ciclo, com os seus medos, os seus caprichos, as suas próprias esperanças, que passam muitas vezes pelo ficar ou pelo partir.
Tal como vida tem os seus ciclos, também este espectáculo é composto por esse eterno retorno onde tudo começa e tudo acaba, partindo da terra, que nos olha, e mergulhando no mar, que nos fecha os olhos.
"Tudo dura o que duram os reflexos agitados. Só este rio imenso segue o seu curso inalterável e incessante para aquele mar profundo." Raul Brandão, Os Pescadores».

15 dezembro 2008

Deolinda no TAGV [12 DEZ 08]

[Arquivo-TAGV]









Deolinda ao vivo no TAGV. 12.12.2008. Fotos de Celestino Gomes.

13 dezembro 2008

Praise the Lord

[Notícia-TAGV]

Mississippi Gospel Choir

Dia 7 de Janeiro de 2009 o gospel mais autêntico chega ao TAGV pelas mãos do Mississippi Gospel Choir, grupo vocal norte-americano do Mississippi, que promove o desenvolvimento do corpo, da mente e do espírito. Sob a direcção de Ira L. Everett Jr., conta nesta ocasião com a participação especial dos cantores Woods Brothers, além de Johnny Saunders e Francine Murphy, nomeados para os prémios Grammy 2008.

preços 1ª plateia 30€, restante sala 27€

10 dezembro 2008

Deolinda em concerto

[Notícia-TAGV]



Vídeo-clip de “Fado Toninho” dos Deolinda.

Sexta-feira, 12 de Dezembro, às 21h30, os Deolinda actuam no TAGV. Para dar uma ideia do que poderá esperar-se da sua prestação, aqui fica a reportagem que Marta F. Reis escreveu para a edição on-line da revista BLITZ, a propósito do concerto que apresentaram a 18 de Outubro na Aula Magna em Lisboa.

«Sala cheia para aplaudir um dos fenómenos do ano. Toda a gente fon-fon-fon no primeiro grande concerto do quarteto lisboeta. Os Deolinda são uma banda portuguesa, com certeza. Palmas para as estórias da Deolinda. A Aula Magna da Universidade de Lisboa encheu para a estreia do projecto lisboeta numa grande sala nacional.

Bilhetes esgotados, 10 e picos da noite. Começam atrasados e a acertar o passo, naperons a decorar as colunas, palco a cheirar a soalho encerado, três cadeiras e mesinha decorada a um canto. O público já vinha rendido mas a Deolinda não dá o dito por não dito - correu o álbum de estreia Canção Ao Lado e mostrou que no baú das estórias ainda há outro tanto por contar. Na hora e meia de concerto quase não cabia o carinho do público ao quarteto de Lisboa.

Seguem-se os amores e desamores da solteira arisca pela voz da expressiva Ana Bacalhau, sabidos de cor (latu senso coração) pela audiência. Família em casa e em palco - o quarteto tem nas guitarras clássicas os irmãos Pedro da Silva e José Luís Martins, primos da vocalista, casada com o contrabaixista Zé Pedro Leitão - arranca com "Mal por Mal" e já não pára.

Cada tema tem muito que se lhe diga e eles fazem questão de o repetir. "Fado Toninho" é sobre um rufia da pior espécie, "Contado Ninguém Acredita" fala de uma menina tão linda - assobios do público - que era ela quem devia ir no andor da procissão. Já a musiquinha dedicada aos colegas cantores e aos seus amigos da onça que gostam muito de dar nas vistas é "Quando Eu Janto em Restaurantes".

No palco Deolinda (é complicado estar sempre a separá-las!) rodopia e ensaia passinhos de dança enquanto desfia ora desastrosas, ora delicadas, sumarentas e aguçadas, e não menos vezes bonitas e sufocantes canções, num jeito que lembra fado castiço, com letras de embalar alma e resistência.

"Fon-Fon-Fon", a história de uma paixão por um "nada estiloso" músico de filarmónica, tocador de tuba, é das mais esperadas, com vozes alinhadas e refrões debaixo da língua, palmas e braços no compasso do contrabaixo e remate colectivo no orelhudo, e sapiente, "se o amor é fon fon fon que se lixe o romantismo".

Mas há mais. Público agarrado, apesar do jogo de luzes em distonia - até as mandarem apagar lá do alto - e da sala abafada, continua a viagem pela poderosa "O Fado Não É Mau" amolece na nova "Entre Alvalade e as Portas de Benfica" onde Ana Bacalhau desce aos graves melancólicos e fala, devidamente sentada, de um amor a bordo de um autocarro da Carris; entra cúmplice no tema-título "Canção ao Lado" ou na divertida "Garçonete da Casa de Fado", fado, chorinho e samba misturados por uma castiça empregada de mesa vinda de Minas Gerais, e pasma-se com a nova, e mordaz, "Fado Notário", amor em linguagem burocrática que, já se sabe, dá para o torto.

"Movimento Perpétuo Associativo", o hino que tem petição na internet para substituir "A Portuguesa" surge entretanto, com alguns aguerridos levantados das cadeiras de pulso erguido, de brincadeira com os males da nação, mas não é o que mais colhe as graças da sala.

Fim sem pressa, agradecimentos e beijinhos a toda a equipa, em registo de quem não imaginava em meses estar ali. As palmas chamariam outras três vezes a palco - a primeira delas obrigatória, pois faltava cantar "Clandestino", bebido num murmúrio silenciador. Terminam com segunda volta de "Fon-Fon-Fon" e "Fado Toninho", sala inteira de pé a dançar em língua portuguesa, e outra que ainda não tinha sido cantada, "Fado Castigo". Há que dizer às amigas da Deolinda - essas que lhe atiram em "Fon-Fon-Fon" que a cena é "electroacústica" e a moda o "experimental" - que as coisas nem sempre são o que parecem.»

Mais informações
http://www.myspace.com/deolindalisboa
http://www.deolinda.com.pt

09 dezembro 2008

ÚLTIMA HORA: CINANIMA no TAGV apenas a 10 de Dezembro

[Notícia-TAGV]


Imagem de A Sheep on the Roof, de Rémy Schaepman.

Por motivos de ordem técnica, aos quais o TAGV é completamente alheio, a sessão de TERÇA, dia 9, da extensão da 32ª edição do CINANIMA no TAGV, foi cancelada, concentrando-se a totalidade dos filmes das duas sessões inicialmente previstas apenas na QUARTA, dia 10. Com uma duração total de 3H e os preços de 7,00€ (normal) e 5,00€ (estudante).

10 de Dezembro de 2008, 21h30
Cinanima – 32º Festival Internacional de Cinema de Animação Extensão a Coimbra
Organização TAGV e Cinanima 2008

Ganância, de Cláudio Sá [Portugal, 0:03:05, com diálogos em português e legendagem em inglês]
Prémio Jovem Cineasta (até aos 18)
A história de um homem ambicioso que não olha a meios para atingir os fins.

Januário e a Guerra, de André Ruivo [Portugal, 0:15:00, s/ diálogos]
Prémio António Gaio
Duas nações muito pobres entram em guerra para disputar a linha de fronteira. De todas as aldeias são recrutados os varões entre eles Januário, um humilde camponês, a personagem principal.

Onde quer que vás lá estarás, de Sara Barbas [Portugal, 0:02:00, s/ diálogos]
Prémio Jovem Cineasta (mais de 18 anos)
Três fases da vida em constante movimento: uma menina, uma senhora e uma velhinha vivem cada uma a sua própria viajem até que convergem num final único.

A Meio da Noite, de Fernando Saraiva [Portugal, 0:16:00, s/ diálogos]
Prémio Tobis – Melhor Filme Português na Competição Internacional
No interior de uma casa, um homem prepara-se para sair a meio da noite. Consigo leva uma caixa negra na mão e ao caminhar por uma rua escurecida, dirige-se a uma praça ladeada de casas e iluminada por um pequeno lampião. Aí, decide tocar uma ária musical com o seu violoncelo. A praça, ao ecoar a música, vai ganhando vida e aos poucos tudo se transforma à sua volta...

A Sheep on the Roof, de Rémy Schaepman [França, 0:06:45, s/ diálogos]
Prémio Melhor Primeiro Filme ou Filme de Fim de Estudos
Um homem é confrontado com uma mudança na sua rotina diária quando uma ovelha aterra no telhado da casa vizinha…

BBC IPlayer 'Penguins', de Darren Walsh, Vince Squibb [Reino Unido, 0:01:30, c/ diálogos em inglês]
Prémio Melhor Filme Publicitário ou de Informação – ex-aequo
Um filme publicitário de 90 segundos que nos mostra uma colónia invulgar de Pinguins Adélia que voa desde as terras gélidas da Antártida até à Floresta tropical da Amazónia.

Dance with the devil, de Viola Baier [Alemanha, 0:05:03, diálogos em inglês]
Prémio Melhor Filme Publicitário ou de Informação - ex-aequo
Billy jacob é um ladrãozeco que sonha em tornar-se importante, em ganhar o respeito dos grandes gangsters. Estes exigem-lhe um teste para provar a sua coragem e sangue-frio. Numa noite fatal, que tudo irá mudar, ele aceita o desafio…

Skhizein, de Jérémy Clapin [França, 0:13:35, falado em francês e legendado em inglês]
Prémio RTP2 – ex-aequo
Depois de ter sido atingido por um meteorito de 150 toneladas, Henry é forçado a adaptar-se a viver a precisamente 91 centímetros dele próprio.

Bendito Machine II, de Jossie Malis [Espanha, 0:05:55, s/ diálogos]
Prémio para a Melhor Série
Um conto primitivo sobre a luz da vida.

Office Noise, de Karsten Madsen, Mads Johansen, Torben Sottrup [Dinamarca, 0:03:45, s/ diálogos]
Prémio José Abel – Melhor animação de um filme europeu
Uma curta-metragem de animação sobre dois colegas muito diferentes e sobre a situação tensa que se cria quando o organizado Sr. Galo se sente frustrado por ser exposto aos irritantes hábitos diários do seu desastrado colega, o Sr. Elefante.

Muto, de Blu [Itália, 0:07:30, s/ diálogos]
Prémio Cidade de Espinho – Prémio especial do Júri
Animação ambígua pintada nas paredes públicas.

La Maison en Petits Cubes, de Kunio Kato [Japão, 0:12:04, s/ diálogos]
Grande Prémio CINANIMA 2008/ Prémio Caixa Geral de Depósitos
Um avô vivia numa velha casa e ia construindo pequenas casas, umas em cima umas das outras, à medida que o nível da água subia. Esta é a história das suas memórias com a família.

Amma, de Aparna Kapur [Canadá, 0:05:21]
Narração poética da vida de uma jovem e da sua forte relação com a avó.

Melodia Amarga, de Pedro Moura [Portugal, 0:10:00]
Retrato de uma relação fria e distante entre um casal de músicos dentro das quatro paredes de sua casa. A música é o elo comum entre eles, mas quando esta faz com que finalmente se aproximem pode já ser tarde demais.

The Bellringer, de Dustin Rees [Suíça, 0:03:51]
Ser controlado pelo tempo pode não ser bom.

Otto & Stella, de Jeppe Sandolt, Susanne Bakby Olesen, Bjarne Svoldgaard Nielsen, Jannick Grool, Slaven Reese, Benjamin Brokop [Dinamarca, 0:04:36]
Otto e Stella saem num passeio romântico de carro. Entretanto, começam a discutir e perdem o controlo do carro.

Monsieur Cok, de Franck Dion [França, 0:09:44]
O senhor Cok é dono de uma grande fábrica de bombas. Para obter mais eficácia e lucro, decide substituir todos os trabalhadores por robôs sofisticados. Contudo, um dos antigos trabalhadores não aceita ser descartado tão facilmente.

Sebastian's Voodoo, de Joaquin Baldwin [EUA, 0:04:07]
Prémio "Melhor Banda Sonora Original" / 2008
Uma boneca de voodoo tem que encontrar coragem para salvar os amigos de serem espetados até à morte.

Bertram, de Lara Gardarsdottir, Karen Johansson, Michael Hall [Dinamarca, 0:02:55]
Uma fuga ao trabalho de casa pode levar-nos a lugares fantásticos.

No Way!, de Sergey Ainutdinov [Rússia, 0:13:00]
Era uma vez um homem e a sua esposa que viviam numa aldeia. A esposa era caprichosa, casmurra até. Tudo o que o marido a mandava fazer, ela tinha que contrariar a fazer o oposto…

Mulher, de Irina Calado [Portugal, 0:06:00]
Seja bela, seja magra. Saiba com conquistar um homem, saiba como ter sucesso, saiba como comer, como vestir, domina na cozinha, domine na cama…

Zoologic, de Nicole Mitchell [EUA, 0:04:28]
Dentro dos muros deste Jardim Zoológico, um tratador mantém a ordem ao dispor os animais a seu gosto. A sua regra absoluta começa a falhar quando encontra um pequeno pinguim.

Poor Yorick, de Sergey Gordeev [Rússia, 0:18:00]
Uma interpretação do autor da famosa frase proferida por Hamlet junto a uma campa aberta, segurando um crânio com as mãos. Um actor – o esqueleto de meia-idade – acorda, e ergue-se do caixão e apercebe-se que perdera a cabeça. Procura-a por todo o lado pois à noite vai ter um espectáculo e precisa dela.

A falência do modelo neo-liberal

[Notícia-TAGV]

CINEMA, DIA 11 DEZEMBRO 2008, 5ª FEIRA, 21H15 [Doc TAGV/FEUC ]

THE BIG SELL OUT, de Florian Opitz
[Alemanha, 2007, 94', M/12]
filme comentado por Gerald Epstein, João Ferreira do Amaral, João Cravinho e João Sousa Andrade.

Com a guerra moderna gera-se a desumanização dos povos, sendo-lhes retirando o sentido de humanidade. Quando se lançam bombas de 15.000 metros de altura, não se vê quem está a ser atingido, nem os danos que são causados. Acontece o mesmo na economia “quando se fala sobre estatísticas e não se pensa sobre as pessoas que se encontram por detrás daquelas estatísticas”, diz-nos Joseph Stiglitz, prémio de Nobel, ex-economista chefe no Banco Mundial, em The BIg Sell Out/Tudo está à venda.



Neste particular, o documentário é profundamente esclarecedor, já que desafia a ortodoxia económica actual ao abordar o dogmatismo que esta mostra no estabelecimento de relações económicas internacionais, de acordo com as políticas de desenvolvimento neoliberais, que não tem nenhum suporte na ciência económica moderna. Mais importante, é o facto de demonstrar dramaticamente como é que a aplicação destas políticas está a ter consequências desastrosas para milhões de pessoas em todo o globo.

Focando situações específicas de países desenvolvidos e de países em vias de desenvolvimento, este documentário coloca-nos frente a frente com os arquitectos da ordem económica que actualmente reina no mundo, assim como com as populações que sofrem a violência dos efeitos das suas políticas. Simultaneamente, mostra-se como é que as instituições financeiras internacionais, casos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, exigem cortes draconianos nas despesas públicas, assim como a privatização de serviços públicos e a liberalização dos mercados como única via para o desenvolvimento económico.


Entrevista a Bongani.
Imagem promocional do filme The Big Sell Out
© DR

No entanto, há cidadãos corajosos, como aqueles que protagonizam os casos reais que são apresentados no filme, que exigem uma alternativa para o modelo neo-liberal em curso, aqui apresentado como um modelo tão vazio quanto insustentável.

"The Big Sellout shows the damage in the real lives of people that irresponsible privatization causes. It also shows how people resist - individually and collectively - all across the world. It shows us the injustices and the way we can combat the injustices. It is a truly educational film."
Immanuel Wallerstein, Senior Research Scholar, Yale

organização TAGV e FEUC
entrada gratuita
mais informação em http://www.lagranventa.com.mx/

04 dezembro 2008

TEUC estreia "Oresteia: Fragmentos de Agamémnon e Coéforas"

[Notícia-TAGV]

Cartaz do espectáculo "Oresteia: Fragmentos de Agamémnon e Coéforas"
uma produção do Teatro dos Estudantes da Universidades de Coimbra.
Apresentações dias 4, 5 e 6 de Dezembro, pelas 21h30m, no TAGV. © DR

03 dezembro 2008

Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra + Orquestra Per Gaya [30 NOV 2008]

[Arquivo-TAGV]


Concerto do Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra e da
Orquestra Per Gaya, integrado no Festival de Música de Coimbra 2008.
TAGV, 30.11.2008. Fotografias de José Balsinha.

O Lago dos Cisnes [29 NOV 2008]

[Arquivo-TAGV]






Bailado O Lago dos Cisnes pelo Ballet Imperial Russo.
TAGV, 29.11.2008. Fotos de José Balsinha

Dezembro 2008

[Notícia-TAGV]


Agenda mensal TAGV, nova série. Design de Joana Monteiro

NOTA: Embora não seja objectivo do BLOG TAGV substituir a página web do TAGV na apresentação da agenda mensal, devido aos problemas técnicos que a estão a afectar, aqui fica a enumeração da totalidade dos espectáculos do mês de Dezembro, assim como das informações que lhes dizem respeito.


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LITERATURA, DIA 2, 3ª FEIRA, 18H00, CAFÉ-TEATRO
Os Livros Ardem Mal
Mensário de Actividade Editorial
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convidado Anselmo Borges com a participação de António Apolinário Lourenço, Luís Quintais, Osvaldo Manuel Silvestre e Rui Bebiano TAGV, Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra apoios Campo das Letras, Tinta da China, Fenda Editores, Antígona, Bertrand Editora, Quetzal Editores, Relógio d`Água, Quidnovi, Saída de Emergência, Assírio & Alvim, Edições Afrontamento, Quasi, Edições Asa, Livros Cotovia, Fim de Século, Livros Horizonte, Círculo de Leitores (Temas e Debates), Editorial Caminho, 90º editora, A Esfera dos livros, Editorial Presença, Publicações Europa-América, Alêtheia Editores, Editora Húmus, Esfera do Caos, Instituto de Ciências Sociais, Edições Chimpanzé Intelectual, Gradiva, Planeta Tangerina, Sextante Editora, Cavalo de Ferro e Deriva Edições produção TAGV


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LANÇAMENTO, DIA 3, 4ª FEIRA, 18H00, CAFÉ-TEATRO
Estados Autoritários e Totalitários e Suas Representações
coordenação Luís Reis Torgal e Heloisa Paulo
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Comunidades Imaginadas. Nações e Nacionalismos em África
coordenação Luís Reis Torgal, Fernando Tavares Pimenta e Julião Tavares Pimenta
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apresentação das obras a cargo de Sérgio Campos Matos e Luís Reis Torgal organização Imprensa da Universidade


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TEATRO, DIAS 4, 5, e 6, QUINTA, SEXTA E SÁBADO, 21H30
Oresteia: Fragmentos de Agamémnon e Coéforas
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Assassínio de crianças, sofrimento de um pai, sacrifício de uma filha, dez anos em guerra com Tróia, Morte, e o regresso de um rei, destinado à vingança de uma mulher e de um amante.
As Erínias instalam-se. Entre desígnios de Deuses e vontades de poder desenha-se o percurso trágico da casa dos Atridas: “uma casa que odeia os deuses, testemunha de assassínios entre parentes”, um palácio que caiu em desgraça pela traição!
Para vencer uma guerra, para exercer o poder, não há nada que possa intervir no traçar de um caminho como este. A visão de uns e de outros. De que lado está a razão afinal? Esta é a história de hoje e de sempre.
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autor Ésquilo tradutor Manuel de Oliveira Pulquério encenação, dramaturgia e sonoplastia Rogério de Carvalho montagem de som Frederico Moreno operação de som TAGV desenho de luz Jorge Ribeiro montagem de luz Alexandre Mestre operação de luz Celestino Gomes cenografia e figurinos Carolina Santos execução de cenário Laurindo Fonseca execução de figurinos Isabel Pereira cabeleireiro Ilídio Design design gráfico João Moreira fotografia Pedro Malacas elenco Ana Beirão, Carolina Prelhaz, Carolina Santos, Célia Antunes, Inês Alves, Íris Ferrer, Manuela Rocha, Margarida Rosa, Maria Inês Pinela, Mariana Ferreira, Marlise Gaspar, Nádia Almeida, Nelson Rodrigues, Nuno Geraldo, Rafaela Rodrigues, Yvonne Costa produção executiva Ana Moura, Carolina Crespo, João Moreira, Lina Nóbrega, Rita Pestana preço normal 7,00€ preço estudante 4,00€ preço Protocolo de Teatro TAGV 3,50€ duração 2h30c/intervalo M/12


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MÚSICA, DIA 19, 4ª FEIRA, 21H30
XVI Festival de Música de Coimbra
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Michel Béroff piano e Augustin Dumay violino e direcção musical

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MOZART [1756-1791]
Concerto nº 5 para violino e orquestra
Intervalo
Abertura de “As Bodas de Fígaro”
Concerto nº17, em Sol maior, para Piano e orquestra
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produção Associação Adarte organização Câmara Municipal de Coimbra, Universidade de Coimbra – Teatro Académico de Gil Vicente, Região de Turismo do Centro e Inatel – Delegação de Coimbra preço normal 10,00€ preço estudante 8,00€ preço Amigo TAGV, estudantes dos conservatórios, estudantes da licenciatura em música da ESEC e estudantes da licenciatura em Estudos Artísticos da FLUC (1º e 2º ciclos) 5,00€ duração 1h10 c/intervalo M/12

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CINEMA, DIAS 9 E 10, TERÇA E QUARTA, 21H30
Cinenima – 32º Festival Internacional de Cinema de Animação
Extensão a Coimbra

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organização TAGV e Cinenima 2008 preço normal 4,50€ preço estudante e sénior 3,50€ preço normal especial (sessões dos dias 9 + 10) 7,00€ preço estudante e sénior especial (sessões dos dias 9 + 10) 5,00€ M/12

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CINEMA, DIA 11, QUINTA, 21H15
Doc TAGV-FEUC
The Big Sellout
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realizador
Florian Opitz [Alemanha, 2006, 94']
filme comentado por Gerald Epstein, João Ferreira do Amaral, João Cravinho e João Sousa Andrade organização TAGV e FEUC entrada gratuita
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“Com a guerra moderna gera-se a desumanização dos povos, sendo-lhes retirando o sentido de humanidade. Quando se lançam bombas de 15.000 metros de altura, não se vê quem está a ser atingido, nem os danos que são causados. Acontece o mesmo na economia quando se fala sobre estatísticas e não se pensa sobre as pessoas que se encontram por detrás daquelas estatísticas”, diz-nos Joseph Stiglitz, prémio de Nobel, ex-economista chefe no Banco Mundial, em Tudo está à venda. Neste particular, o documentário é profundamente esclarecedor, já que desafia a ortodoxia económica actual ao abordar o dogmatismo que esta mostra no estabelecimento de relações económicas internacionais, de acordo com as políticas de desenvolvimento neo-liberais, que não tem nenhum suporte na ciência económica moderna. Mais importante, é o facto de demonstrar dramaticamente como é que a aplicação destas políticas está a ter consequências desastrosas para milhões de pessoas em todo o globo.
Focando situações específicas de países desenvolvidos e de países em vias de desenvolvimento, este documentário coloca-nos frente a frente com os arquitectos da ordem económica que actualmente reina no mundo, assim como com as populações que sofrem a violência dos efeitos das suas políticas. Simultaneamente, mostra-se como é que as instituições financeiras internacionais, casos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, exigem cortes draconianos nas despesas públicas, assim como a privatização de serviços públicos e a liberalização dos mercados como única via para o desenvolvimento económico.
No entanto, há cidadãos corajosos, como aqueles que protagonizam os casos reais que são apresentados no filme, que exigem uma alternativa para o modelo neo-liberal em curso, aqui apresentado como um modelo tão vazio quanto insustentável.

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CONVERSA, DIA 12, SEXTA, 18H00, CAFÉ-TEATRO
Ciclo de Conversas Sobre Fotografia
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com Jorge Guedes (editor das revistas Advanced Fotoshop e Digital Photographer), e José Gomes Ferreira (fotógrafo, consultor e formador da ADOBE) organização Secção de Fotografia da AAC


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MÚSICA, DIA 12, SEXTA, 21h30
Deolinda - Canção ao lado
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Há uma longa série de clichés associados ao fado. Por exemplo, o fado tem que ter guitarra portuguesa. Os Deolinda não usam guitarra portuguesa. Ou, o fado tem que ser sisudo, sério, compenetrado, fatalista e triste. Os Deolinda não são nada disso. Ou ainda, o fado não pode ser dançado. E dança-se com os Deolinda. Ou, para terminar, a fadista tem que vestir de preto, como se estivesse no seu próprio funeral. Ana Bacalhau, a voz dos Deolinda (a Deolinda, ela própria?), veste roupas garridas, alegres, coloridas.
Mas os Deolinda são... fado, apesar disso tudo, e são muito mais que fado, por causa disso tudo e de tudo o mais que a sua música contém. Uma música que vai à música popular portuguesa - um universo que aqui abarca José Afonso e António Variações, Sérgio Godinho, Madredeus e os «muito mais que fadistas» Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro - e vai ainda à rembetika grega, à música ranchera mexicana, ao samba, à música havaiana, ao jazz e à pop, numa confluência original e rara de músicas-irmãs ou primas umas das outras e que, nos Deolinda, fazem todo o sentido.
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Ana Bacalhau voz Pedro da Silva Martins guitarra clássica e voz Zé Pedro Leitão composição, textos, contrabaixo e voz Luís José Martins guitarra clássica, ukelele, cavaco, guitalele, viola braguesa e voz; produção Sons em Trânsito preço normal 15,00€ preço estudante 12,00€ M/12 mais info em www.myspace.com/deolindalisboa


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MÚSICA, DIA 16, TERÇA, 21H30
Concerto de Natal do Conservatório de Música de Coimbra
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com a participação de Classes de Conjunto do Conservatório, Coro Juvenil, Coro Misto, Orquestra de Cordas, Ensemble de saxofones e Orquestra de Sopros duração 1h45 preço normal 5,00€ preço pais e alunos do Conservatório de Música de Coimbra 4,00€

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MÚSICA, DIA 20, SÁBADO, 22H00
Apresentação do disco Gent’ilesa de Teresa Gentil
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Desenvolvido a partir do projecto Gent'ilesa da compositora Teresa Gentil (prémio Zeca Afonso em 2007 e Prémio Jovens Criadores dos Açores em 2008, com Maria Simões, na área de Teatro), o trabalho a apresentar no TAGV é composto por 13 temas originais da compositora e conta com letras de Natália Correia, Eugénio de Andrade, Daniel Filipe, Maria Simões e Teresa Gentil. O disco foi editado em Outubro de 2008 e exige naturalmente ser dado a conhecer. Para além da já reconhecida qualidade do trabalho de Teresa Gentil, esta obra foi seleccionada entre centenas para ficar em 2º lugar no concurso SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) 2007, tendo sido seleccionado por um júri de reconhecido mérito musical nacional.
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Teresa Gentil voz Miguel Cardoso baixo eléctrico e contrabaixo, Rui Silva percussão, Manuel Maio violino e Maria Simões voz; entrada gratuita limitada aos lugares disponíveis

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MÚSICA, DIA 22, SEGUNDA, 21H30
A Água Dorme de Noite
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O mote foi a água. A partir dessa ideia voltamos atrás, tentámos reencontrar os segredos, as histórias que emanam da fonte e que correm até ao mar. Este é um espectáculo circular tal como a água e a história de todos nós. Histórias que se contam no tampo de uma mesa, à luz tosca de uma lâmpada, desfiando os meandros de uma memória, que habita entre o real e fantástico. Uma noite de S. João Baptista permaneceu na memória de um rapaz como um sonho. A passagem da idade adolescente para a idade adulta é motivo de festa comunitária. Assim, se cumpre a passagem de testemunho, as esperanças comuns, os direitos e os deveres, a herança e o devir dessa comunidade. Ele será a personificação do novo homem: sujeito ao tempo, reflexo do passado. Mas este novo homem é também o espelho de um novo ciclo, com os seus medos, os seus caprichos, as suas próprias esperanças, que passam muitas vezes pelo ficar ou pelo partir. Tal como vida tem os seus ciclos, também este espectáculo é composto por esse eterno retorno onde tudo começa e tudo acaba, partindo da terra, que nos olha, e mergulhando no mar, que nos fecha os olhos.
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concepção artística GEFAC concepção musical GEFAC e Quiné vídeo Nuno Patinho imagens O Povo que Canta textos Tradição Popular e Raul Brandão desenho de luz GEFAC e Gilberto Pereira cabeçudos GEFAC e Delphim Miranda carpintaria Laurindo Fonseca serralharia Carlos Batista confecção Celeste Marques produção GEFAC duração 1h15 preço normal 5,00€ preço estudante 3,00€ M/12

02 dezembro 2008

Sean Riley & The Slowriders ao vivo [27 NOV 2008]

[Arquivo-TAGV]




Sean Riley & The Slowriders.
TAGV, 27.11.2008. Fotos de José Balsinha.

The Cesarians ao vivo [27 NOV 2008]

[Arquivo-TAGV]




The Cesarians.
TAGV, 27.11.2008. Fotos de José Balsinha.