29 maio 2008

Reincarnações de um amor inacabado

[Notícia-TAGV]

TRÊS TEMPOS, de Hou Hsiao-Hsien
de Hou Hsiao-Hsien [FRA/Taiwan, 2005, 113’, M/12]
Cinema no TAGV, TERÇA-FEIRA, 3 de Junho de 2008, 21h30m

Três diferentes épocas – 1966, 1911, 2005 – três histórias, o mesmo actor e actriz, evocando, numa fábula sentimental, três reincarnações de um amor inacabado. 1966: Um Tempo de Amar uma Jovem. May e um soldado, Chen, conhecem-se numa sala de jogos. Partilham momentos numa maravilhosa noite quente. 1911: Um Tempo de Liberdade. Durante a ocupação japonesa da Formosa, um diplomata casado ganha, através da sua bondade, a admiração de uma cortesã, num bordel em Dadaocheng. Contudo, os seus princípios modernos não permitem que a tome como sua concubina. 2005: Um Tempo de Juventude. Sob a ameaça de guerra com a China, a Formosa encontra-se instável. Uma jovem bissexual, Jing, envolve-se num triângulo amoroso. Paixões secretas fervilham por entre mal-entendidos, rejeições e relações modernas que florescem e falham à distância segura de sms e e-mails.

“Encontramo-nos frente a um filme maior e exigente; mas também, perante um desafio apaixonante, perante um desses momentos em que o cinema justifica ser mais do que adrenalina e pombinhas”.
M. Torreiro, El Pais

Exposição sobre a cenografia de João Mendes Ribeiro para a peça D. João, de Molière

[Arquivo-TAGV]








Exposição inserida no Ciclo Teatro e Cenografia, sobre a cenografia de João Mendes Ribeiro para a peça «D. João», de Molière, uma encenação de Ricardo Pais, com produção do Teatro Nacional de S. João [2006]. Fotografias de cena expostas da autoria de João Tuna. Foyer do Café-Teatro do TAGV, 7 a 31 de Maio de 2008.
Fotos da exposição © José Balsinha.

27 maio 2008

Os Livros Ardem Mal com Pedro Mexia [2 Jun 2008]

[Notícia-TAGV]


Cartaz de divulgação do mensário de actualidade editorial
"Os Livros Ardem Mal", que conta com o convidado Pedro Mexia.
Dia 2 de Junho de 2008, 18h, Foyer do Café-Teatro.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.

23 maio 2008

Entre o céu e o inferno

[Notícia-TAGV]

LUZ SILENCIOSA, de Carlos Reygadas
[México, França e País Basco, 2007, 127’, M/16]
Prémio Do Júri no Festival de Cannes de 2007
Cinema no TAGV, TERÇA-FEIRA 27 de Maio de 2008

Johan é um homem casado que, contra as leis da sua fé e crenças tradicionais, se apaixona por outra mulher, enfrentando assim um dilema interior: trair a sua mulher que amou, e romper a estabilidade aparente da comunidade, ou sacrificar o seu amor verdadeiro e a sua felicidade futura. Filmado na comunidade menonita mexicana perto de Chihuahua.

«No seu melhor, o novo filme de Reygadas tem a riqueza de um Mallick ou a simplicidade transcendente de um Ozu; no seu pior ocasional, tem o sopro de Lars Von Trier. Mas não se enganem: este filme, pensado em profundeza, formalmente conseguido, de aspecto belíssimo e inesperadamente empolgante é de um realizador que dá o salto para a primeira linha do cinema mundial».
Peter Bradshaw, The Guardian

Hauschka no Senses 2 (21 MAI 2008)

[Arquivo-TAGV]





Hauschka no Senses 2. TAGV, 21.05.2008.
Fotos de Celestino Gomes.

20 maio 2008

Reabertura do Bar do TAGV

[Notícia-TAGV]

TAGV, Foyer do Café-Teatro. © DR

Após um longo interregno, o serviço de bar do Café-Teatro do TAGV reabre quinta-feira, dia 22 de Maio, a partir das 18h30m. Estará aberto de Segunda a Domingo, entre as 10h e a 01h, com propostas gastronómicas variadas.

19 maio 2008

Caminhos do Cinema Português - XV Edição

[Notícia-TAGV]

Cartaz da XV Edição dos Caminhos do Cinema Português. © José Brites
Sessões no TAGV entre 22 e 25 de Maio 2008.

PROGRAMA COMPLETO

13 maio 2008

Hauschka no SENSES 2 [21 de Maio 2008]

[Notícia-TAGV]


Cartaz de divulgação do concerto de Hauschka,
inserido no Senses 2, ciclo de música electrónica e e multimédia.
Dia 21 de Maio de 2008. Composição gráfica de Gonçalo Luciano.


Uma comédia musical frutada e suculenta

[Notícia-TAGV]

O SABOR DA MELANCIA, de Ming-Liang Tsai
[França/Taiwan, 2005, 115’, M/18]
Urso de Prata do Festival de Cinema de Berlim 2005
Cinema no TAGV, 19 de Maio de 2008, 21h30m

Taiwan sofre uma terrível falta de água. Os canais de televisão estão a aconselhar a população a economizar diariamente e a beber sumo de melancia. Mas, como sempre, as pessoas encontram as suas próprias soluções para a seca. Shiang-Chyi enche secretamente garrafas nas casas de banho públicas, enquanto Hsiao-Kang toma banhos nocturnos num reservatório de água no topo de um prédio. A sobrevivência é dura, mas a solidão é insuportável. Shiang-Chyi encontra uma melancia e no mesmo dia encontra Hsiao-Kang. Ela lembra-se de lhe ter comprado um relógio quando ele trabalhava como vendedor de rua. Agora, ele é actor pornográfico, mas ela não sabe. Ela não o vê desde que lhe comprou o relógio e não faz ideia do que faz ele perto do seu prédio. Eles apaixonam-se.

“A resposta final dita que a natureza dos personagens eclipsa os actos deveras bizarros de um filme pornográfico. A miscelânea de ideias (musical versus melodrama) intoxica o registo, mas a sua conjugação cria indefinição. O sexo sem limites nunca é objecto de pretensiosismo, criando mesmo a ponte para uma relação amorosa. Quem disse que o soft-core não pode ser melodramático engana-se ao provar «O Sabor da Melancia».”
Jorge Pinto, www.cinema2000.pt

11 maio 2008

Pseudo-normalidade familiar

[Notícia-TAGV]

MADONAS, de Maria Speth
[ALE/BEL/SUI, 2007, 120’, M/12]
Cinema no TAGV, 12 de Maio de 2008, 21h30m

Rita, negligenciada na infância, tem seis filhos. A sua mãe, Isabella, fica com quatro das crianças, durante uma pena de prisão que Rita tem de cumprir, mas não tem muito tempo para eles, por causa do restaurante que gere. Fanny, a mais velha, tem de guardar os irmãos. Quando Rita sai da prisão recupera os filhos e acaba por se apaixonar por um soldado americano. Com ele, quase consegue reunir uma família normal e conquistar alguma estabilidade.

«Maria Speth filma, quer a história quer a personagem, com uma inquebrável neutralidade de onde está ausente qualquer espécie de julgamento moral de Rita, e fá-lo sempre, nessa perspectiva, num certo modo "experimental", como se estivesse sempre a ver até onde pode chegar (e naturalmente o filme acaba por vincar o "abandono" das personagens, não porque a história "termine" mas porque Speth já não pode ir mais longe). Mas, subtilmente, transfere esse julgamento para o ponto de vista dos filhos, filmando o olhar deles sobre ela ou, na mais terrível "nota verbal" de todo o filme, o "apelo" da filha mais velha, pré-adolescente: "mãe, pára de fazer filhos".»
Luís Miguel Oliveira, Público

09 maio 2008

João Mendes Ribeiro: conversa sobre Cenografias de Cena

[Notícia-TAGV]

Cartaz de divulgação da conversa com João Mendes Ribeiro
a propósito do seu trabalho de criação cenográfica,

inserida no ciclo Teatro e Cenografia.

Dia 14 de Maio de 2008, 18h. Foyer do Café-Teatro do TAGV.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.

08 maio 2008

Teatro e Cenografia (II)

[Notícia-TAGV]

Cenografia de João Mendes Ribeiro para a peça D. João, de Molière,
encenação de Ricardo Pais, produção do Teatro Nacional de S. João [2006].
Fotografia © João Tuna

Ciclo TEATRO E CENOGRAFIA
Ao materializar espaços imaginários sobre o palco, a cenografia é um dos instrumentos da teatralidade, isto é, um dos dispositivos sígnicos que torna possível aos objectos e aos espaços serem e significaram ao mesmo tempo. É na interacção com as palavras, com os corpos dos actores, com as luzes e com os sons que a linguagem cenográfica se revela como componente essencial das artes cénicas. Na medida em que projecta, por sugestão e metonímia, um espaço que a transcende, ou, pelo contrário, se constitui como metáfora total capaz de enclausurar as personagens, a cenografia circunscreve esses lugares imaginários. Sendo um modo de ler o texto, é também um modo de reescrevê-lo. Nesse espaço exterior à personagem projecta-se então o seu espaço interior. A cenografia enquanto linguagem teatral pode ser pensada como problema arquitectónico. Este pequeno ciclo, que terá continuidade em futuras temporadas, tem como objectivo mostrar, de forma exemplificativa, a cenografia contemporânea.
Carlos Antunes e Manuel Portela

JOÃO MENDES RIBEIRO
Cenografia da peça «D. João», de Moliére, encenação de Ricardo Pais, produção de TNSJ
No caso particular da peça D. João, o projecto cenográfico baseia-se na experimentação estilística em torno da ambiguidade de leituras e da multiplicidade de significados contidos no texto dramático. Procura-se dar forma a essa ambiguidade por meio de uma construção de carácter transitório que se transfigura consoante a evolução das personagens ou a especificidade de cada cena. Partindo de uma construção precisa e elementar – uma plataforma regular, sobrelevada e ligeiramente inclinada, contrastando com a acentuada verticalidade da caixa de palco – delimita-se o espaço da representação e vão-se configurando os diversos lugares onde decorre a acção.
João Mendes Ribeiro (excerto de Paisagem Mental. A Máquina de Cena Setecentista Reinventada).

Cenografia de João Mendes Ribeiro para a peça D. João, de Molière, encenação de Ricardo Pais, produção do Teatro Nacional de S. João
Fotografias © João Tuna
Registo vídeo integral do espectáculo: realização de João Tuna e Paulo Américo, montagem de Paulo Américo [© TNSJ]
Foyer do Café-Teatro do TAGV, de 7 a 31 de Maio`08
Seg a Sex: 10h00-12h30, 14h00-22h00
Sáb: 14h00-22h00| Dom: Encerrado

Conversa com a presença de João Mendes Ribeiro a propósito do seu trabalho de criação cenográfica.
Dia 14 de Maio, às 18h00, no Foyer do Café-Teatro do TAGV.

06 maio 2008

Videomemória TAGV

[Arquivo-TAGV]


Colleen. Senses 2. 3 de Abril de 2008. Registo da ESEC TV.

02 maio 2008

Vidas novas no Novo Mundo

[Notícia-TAGV]

GOLDEN DOOR – A PORTA DA FORTUNA,
de Emmanuelle Crealese
[Itália, Alemanha, França, 2006, 120’, M/12]
Leão de Prata do Festival de Veneza de 2006
Cinema no TAGV, 5 de Maio de 2008, 21h30m

No início do séc. XX, Salvatore Mancuso, um pobre agricultor siciliano viúvo decide recomeçar a sua vida no Novo Mundo. Decidido a partir, vende tudo para custear a viagem para um lugar onde espera que haja mais trabalho. Durante o embarque conhece Lucy, uma inglesa que quer casar-se antes de chegar a Nova Iorque. Para além dos problemas da viagem, terão de enfrentar as dificuldades da imigração nos Estados Unidos. No entanto, nenhum dos dois quer desistir do sonho da terra de todas as oportunidades.

«Em alguns aspectos, este é um filme impressionante. Primeiro, na capacidade de gerir a necessidade de som. O contraponto entre a (boa) música do período americano do filme e do período do barco e do silêncio sepulcral que, por vezes, pontua as cenas na Itália mãe, servem o bom propósito de caracterização. Depois, a caracterização da moldura social dos imigrantes, quer no seu meio rural quer na viagem para a América, é de uma beleza e de uma veracidade, tanto estética como cinéfila.»
outracritica.blogspot.com

01 maio 2008

Maio 2008